As Coalizões e os Partidos Políticos na Difusão do Programa Segundo Tempo

Autores

  • Emilson Santos dos Santos Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2012.710

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Política, Esportes

Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar se há relação entre a demanda pelo Programa Segundo Tempo – PST – (no intervalo de 2005 a 2009) e o critério político- partidário, quando a instituição proponente é o poder público municipal. Como critérios para análise, utilizaram-se as coalizões partidárias e os partidos políticos para três cenários. O estudo aqui realizado permitiu verificar que ser da Coalizão Eleitoral importa na distribuição do PST. Os resultados também permitem aludir que ser um partido de esquerda também importa; pois todos os partidos, em suas coalizões, demonstraram capacidades diferenciadas para fazer com que sua base estabelecesse convênio com o PST. Porém, a baixa adesão ao programa, por parte das prefeituras, impõe uma flexibilização dessas assertivas.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AFFONSO, R. Os municípios e os desafios da federação no Brasil. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, n. 10, v. 3, p. 3-10, 1996.

ALMEIDA, M. H. T. A política social no Governo Lula. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 70, p. 7-17, 2004.

ALVES, J. A. B.; PIERANTI, O. P. O Estado e a formulação de uma política nacional de esporte no Brasil. RAE eletrônica, São Paulo, v. 6, n. 1, Art. 1, jan./jun. 2007.

ARRETCHE, M. Federalismo e igualdade territorial: uma contradição em termos? Dados, Rio de Janeiro, v. 53, n. 3, p. 587 a 620, 2010.

ARRETCHE, M. Mitos da descentralização: mais democracia e eficiência nas políticas públicas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 11, n. 31, p . 44-66, 1996.

BLAIS, A.; BLAKE, D.; DION, S. Do parties make a difference? Parties and the size of government in liberal democracies. American Journal of Political Science, v. 37, n. 1, p. 40-62, fev. 1993.

BORGES, A. Federalismo, dinâmica eleitoral e políticas públicas no Brasil: uma tipologia e algumas hipóteses. Sociologias. Porto Alegre, a. 12, n. 24, p. 120-157, mai./ago. 2010.

BURSTEIN, P.; LINTON, A. The impact of political parties, interest group, and social movement organizations on public policy: some recent evidence and theoretical concerns. Social Forces, n. 81, v. 2, p. 381-408, 2003.

COÊLHO, D. B. Competição política e a nova agenda social: por que os partidos políticos de esquerda e direita difundiram programas de transferência de renda no Brasil?. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF THE BASIC INCOME EARTH NETWORK, 13th, 2010, São Paulo. Papers and Resources... BIEN 2010.

FERREIRA, H.; CASSIOLATO, M.; GONZALEZ, R. Uma experiência de desenvolvimento metodológico para avaliação de programas: o modelo lógico do Programa Segundo Tempo. Texto para Discussão n. 1369, IPEA, 2009.

FERREIRA, Ivan F. S.; BUGARIN, Maurício S. Transferências voluntárias e ciclo político-orçamentário no federalismo fiscal brasileiro. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 61, n. 3, p. 271-300. jul./set. 2007.

FIGUEIREDO, A. C.; LIMONGI, F. Incentivos eleitorais, partidos e política orçamentária. Dados, Rio de Janeiro, v. 45, n. 2, p. 303-344, 2002.

FREY, K. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, n. 21, 211- 257, jun. 2000.

KINZO, Maria D’Alva G. Partidos, eleições e democracias no Brasil pós-85. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 19, n. 54, p . 23-40, 2004.

LOUREIRO, M. R. Instituição, política e ajuste fiscal: o Brasil em perspectiva comparada. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 16, n. 47, p. 75-96, out. 2001.

LUBAMBO, C. W. Desempenho da gestão pública: que variáveis compõem a aprovação popular em pequenos municípios? Sociologias, Porto Alegre, a. 8, n. 16, p. 86-125, jul./dez. 2006.

MARQUES, E.; ARRETCHE, M. Condicionantes locais da descentralização das políticas de saúde. Caderno CRH, Salvador, n. 39, p. 55-81, jul./dez. 2003.

MELO, M. A. O sucesso inesperado das Reformas de Segunda Geração: federalismo, reformas constitucionais e política social. Dados, Rio de Janeiro, v. 48, n. 4, p. 845-889, 2005.

MENEGUIN, F. B.; BUGARIN, M. S. Reeleição e política fiscal: um estudo dos efeitos da reeleição nos gastos públicos. Economia Aplicada, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 600-22, jul./dez. 2001.

Perfil dos municípios brasileiros: esporte 2003. Coordenação de População e Indicadores sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2003.

REZENDE, F. C. Descentralização, gastos públicos e preferências alocativas dos governos locais no Brasil. Dados, Rio de Janeiro, v. 40, n. 3, p. 413-440, 1997.

RIBEIRO, L. M. Partidos políticos e gastos sociais nos municípios brasileiros. In: ENCONTRO DA ABPC, 5, 2006, Anais... Belo Horizonte, 2006.

RODRIGUES, G. Análise da evolução dos gastos públicos municipais em Santa Catarina na década de 90: um perfil das preferências alocativas nas funções do governo (Dissertação), Florianópolis, SC: Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.

SEN, A. Desigualdade reexaminada. Tradução Ricardo Dornelli Mendes. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008.

SILVA, A. L. A. A mecânica do laço enforcado: municipalismo, federalismo fiscal e políticas públicas. In: FAHEL, Murilo; NEVES, Jorge Alexandre Barbosa (Org.) Gestão de políticas sociais no Brasil. Belo Horizonte: PUC Minas, 2007. p. 179-191.

SOARES, Márcia Miranda. Federação, democracia e instituições políticas. Lua Nova, São Paulo, n. 44, p. 137-163, 1998.

Downloads

Publicado

2012-09-20

Como Citar

Santos, E. S. dos. (2012). As Coalizões e os Partidos Políticos na Difusão do Programa Segundo Tempo. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 15(3). https://doi.org/10.35699/1981-3171.2012.710

Edição

Seção

Artigos Originais