Sobre a Psicologia em Tomás de Aquino

Uma Análise da Vontade na Suma de Teologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1676-1669.2023.39938

Palavras-chave:

Tomás de Aquino, psicologia, scientia de anima, vontade, história da psicologia

Resumo

Desde o século XIII, a obra de Tomás de Aquino tem suscitado muitos debates entre filósofos e teólogos. São poucos os psicólogos, contudo, que veem aí alguma relevância para a psicologia contemporânea, embora o pensamento do Aquinate contenha profundas reflexões sobre aspectos da natureza humana que ainda desafiam nossa compreensão. Partindo do pressuposto de que o pensamento medieval pode lançar luz sobre alguns debates psicológicos contemporâneos, o objetivo do presente artigo é duplo: primeiro, queremos mostrar que há uma psicologia genuína em Tomás de Aquino, entendida como scientia de anima; segundo, vamos ilustrar nossa tese por meio da análise de um de seus conceitos centrais, a saber, a vontade. Nossa análise ficará restrita ao âmbito da Suma de Teologia, embora apareçam também algumas menções a outros escritos em que o tópico aparece. Ao final, vamos discutir as implicações desse conceito para a psicologia de Aquino, algumas limitações da presente investigação e possíveis caminhos futuros.

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Biografia do Autor

Saulo de Freitas Araujo, Universidade Federal de Juiz de Fora

Saulo de Freitas Araujo é doutor em Psicologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com período sanduíche na Universität Leipzig. É docente do departamento de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Ailana Garcia Meira Costa, Universidade Federal de Juiz de Fora

Ailana Garcia Meira Costa é graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Publicado

2023-07-10

Como Citar

Araujo, S. de F., & Costa, A. G. M. (2023). Sobre a Psicologia em Tomás de Aquino: Uma Análise da Vontade na Suma de Teologia. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 40. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2023.39938

Edição

Seção

Artigos