Entre a experiência e a validade clínica

perspectivas e implicações metodológicas para a Psicologia Humanista-Fenomenológica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1676-1669.2024.46118

Palavras-chave:

ciência (métodos de pesquisa), fenomenologia, pesquisa qualitativa, pesquisa quantitativa, psicologia humanista

Resumo

Este artigo objetiva demarcar, segundo uma revisão narrativa, algumas perspectivas metodológicas do campo de estudos clínicos da Psicologia Humanista-Fenomenológica. Inicialmente, explica em que consiste a Psicologia Humanista, como uma ciência da experiência consciente. Argumenta que ela historicamente congrega diversas filiações epistemológicas e metodológicas com manifestações nomotéticas e idiográficas. Em seguida, define essas manifestações e aponta que sua diversidade está implicada na discussão sobre a validade clínica de estudos e intervenções sobre a experiência consciente; contudo, é possível (re)pensar a ideia de validade segundo um referencial fenomenológico. Posteriormente, apresenta e discute algumas perspectivas metodológicas de pesquisas nomotéticas e idiográficas que possibilitam avanços quantitativos e qualitativos na clínica humanista em suas variadas abordagens. Conclui-se que assumir o caráter contrastante, porém circular, de valor científico pode contribuir para enriquecer e avançar a Psicologia Humanista-Fenomenológica brasileira.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paulo Coelho Castelo Branco, Universidade Federal do Ceará

Pós-Doutor e Doutor em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Docente do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Ceará. Coordenador do Núcleo de Estudos em Psicologia Humanista. Bolsista Produtividade do CNPq. 

Lucas Guimarães Bloc, Universidade de Fortaleza

Pós-Doutor em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. Doutor em Psicopatologia na Université Paris Diderot - Paris VII. Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza. Coordenador do APHETO - Laboratório de Psicopatologia e Clínica Humanista-Fenomenológica. 

Referências

Allport, G. (1937). Personality: a psychological interpretation. Holt.

Allport, G. (2022). Imaginação em psicologia: alguns passos necessários. Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 11(1), 01-17. https://doi.org/10.37067/rpfc.v11i1.1112 . (Original publicado em 1964).

Alberti, M., Krüger, W., Almeida, A., & Stenzel, L. (2021). Análise microetnográfica da (co)produção da transexualidade em um atendimento clínico. Psicologia & Sociedade, 33, e228146. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33228146

Alves, V., & Turato, E. (2023). Investigación cualitativa: entrevista inspirada en el Enfoque Centrado en la Persona. Epacio ECP, 4(1), 30-52. https://drive.google.com/file/d/1r0x0y0fqxVgUvPll18Y89W4wVVzUWsB2/view

Amatuzzi, M. (2007). Experiência: um termo chave para a Psicologia. Memorandum, 13, 8–15. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6699

Amatuzzi, M. (2009). Psicologia fenomenológica: uma aproximação teórica humanista. Estudos de Psicologia (Campinas), 26(1), https://doi.org/10.1590/S0103-166X2009000100010

Amatuzzi, M. (2019). Por uma psicologia humana (5a ed). Alínea.

Andrade, C., & Holanda, A. (2019). Sentidos da psicoterapia: teoria e prática da Gestalt-Terapia. Juruá.

Angus, L., Watson, J. C., Elliott, R., Schneider, K., & Timulak, L. (2015). Humanistic psychotherapy research 1990-2015: from methodological innovation to evidence-supported treatment outcomes and beyond. Psychotherapy research: journal of the Society for Psychotherapy Research, 25(3), 330–347. https://doi.org/10.1080/10503307.2014.989290

Ayres, J. (2004a). O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Saúde e Sociedade, 13(3), 16–29. https://doi.org/10.1590/S0104-12902004000300003

Ayres, J. (2004b). Cuidado e reconstrução das práticas de saúde. Interface –Comunicação, Saúde, Educação, 8(14), 73-92. https://www.scielosp.org/pdf/icse/2004.v8n14/73-92/pt

Barbosa, F., & Casarini, K. (2021). Intervenções em plantão psicológico humanista-fenomenológico: pesquisa em serviço-escola. Psicologia em Estudo, 26(26), e46700. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v26i0.46700

Barkham, M., et al. (2021). Person-centred experiential therapy versus cognitive behavioral therapy delivered in the English Improving Access to Psychological Therapies service for the treatment of moderate or severe depression (PRaCTICED): a pragmatic, randomized, non-inferiority trial. The Lancet. Psychiatry, 8(6), 487-499. https://doi.org/10.1016/S2215-0366(21)00083-3

Barreira, C., & Ranieri, L. (2013). Aplicação de contribuições de Edith Stein à sistematização de pesquisa fenomenológica em psicologia: a entrevista como fonte de acesso às vivências. In M. Mahfoud & M. Massimi (Orgs.). Edith Stein e a psicologia: teoria e pesquisa (pp. 449-466). Artesã.

Bernadino, M. (2020). Ser-trans: transmasculinidade e corporeidade em situação [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPR. https://acervodigital.ufpr.br/xmlui/handle/1884/78649

Bezerra, M. (2021). A experiência intersubjetiva na ludoterapia humanista: uma perspectiva fenomenológica. [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas]. Repositório PUC-Campinas. http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/bitstream/handle/123456789/15585/ccv_ppgpsico_dr_Mharianni_CSB.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Bloc, L., Araújo, J., Leite, J., Barreto, S., Carneiro, K., Melo, A., Boris, G., & Moreira, V. (2022). Virtual clinical listening groups for psychological intervention with university students in the COVID-19 Pandemic. Frontiers in Psychiatry, 3(13), 772698. https://doi.org/10.3389/fpsyt.2022.772698

Bosi, M., & Uchimura, K. (2007). Avaliação da qualidade ou avaliação qualitativa do cuidado em saúde? Revista de Saúde Pública, 41(1), 150–153. https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000100020

Brisola, E., & Cury, V. (2016). Researcher experience as an instrument of investigation of a phenomenon: an example of heuristic research. Estudos de Psicologia (Campinas), 33(1), 95–105. https://doi.org/10.1590/1982-027520160001000010

Bugental, J. (1963). Humanistic Psychology: a new breakthrough. American Psychologist, 18(9), 563–567. https://doi.org/10.1037/h0048666

Castañon, G. (2007). Psicologia humanista: a história de um dilema epistemológico. Memorandum, 12, 105-124. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6714/4287

Castelo Branco, C. (2022). Proposição de um modelo de pesquisa-ação para aprimorar práticas humanistas centradas na pessoa: apontamentos metodológicos. Revista Interação em Psicologia, 26(1), 01-25. https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/76883/46514

Chen, S., Liao, F., Murphy, D., & Joseph, S. (2021). Measurement Invariance of the English, Chinese, and Spanish Versions of the Barrett-Lennard Relationship Inventory. Measurement and Evaluation in Counseling and Development, 55(1), 30–47. https://doi.org/10.1080/07481756.2021.1955212

Cordovil, J., Vieira, E., Alves, V., Pinheiro, P., & Rodrigues, C. (2021). Alteridade na prática da abordagem centrada na pessoa a partir de versões de sentido de terapeutas iniciantes. Contextos Clínicos, 14(2), 01-24. https://doi.org/10.4013/ctc.2021.142.02

Cruz, C. (2022). Gestalt-terapia de curta duração on-line em experiências de isolamento social: um estudo baseado na pesquisa-ação. [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde, Universidade Federal da Bahia]. Repositório UFBA. https://psicologiasaudeims.ufba.br/sites/psicologiasaudeims.ufba.br/files/gestalt-terapia_de_curta_durao_online_em_experincias_de_isolamento_social_ver_1.pdf

Dryden, W. (2017). Humanistic Psychology: possible ways forward. In R. House., D. Kalisch., & J. Maidman (Eds.). Humanistic Psychology: current trends and future prospects (pp. 26-29). Routledge.

Elliott, R. (2013). Research. In M. Cooper, M. O’Hara, P. Schmid & A. Bohart (Eds.). The Handbook of Person-Centred Psychotherapy & Counselling (2a ed., pp. 468-481). Palgrave Macmillan.

Elliott, R., Watson, J., Timulak, L. & Sharbanee, J. (2021). Research on humanistic-experiential psychotherapies: Updated review. In M. Barkham, W. Lutz & L. Castonguay (Eds). Bergin and Garfield’s Handbook of Psychotherapy and Behavior Change (7a ed., pp. 421–467). Wiley.

Fontgalland, R., Moreira, V., & Melo, C. (2018). A experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomenológico iniciante. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 70(1), 5-20. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/arbp/v70n1/02.pdf

Franco, Z., Friedman, H., & Arons, M. (2008). Are qualitative methods always best for humanistic psychology research? A conversation on the epistemological divide between humanistic and positive psychology. The Humanistic Psychologist, 36(2), 159-203. https://doi.org/10.1080/08873260802111242

Freire, E. (2006a). Desenvolvimento de um instrumento de avaliação de resultados em psicoterapia baseado na teoria da mudança terapêutica de Carls Rogers [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul] Repositório UFRGS. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/7885

Freire, E. (2006b). Randomized Controlled Clinical Trial in Psychotherapy Research: an epistemological controversy. Journal of Humanistic Psychology, 46(3), 323–335. https://doi.org/10.1177/0022167806286276

Fuchs, T. (2013). The phenomenology and development of social perspectives. Phenomenology and the Cognitive Sciences, 12(4), 655-683. https://doi.org/10.1007/s11097-012-9267-x

Gendlin, E. (1962). Experiencing and the creation of meaning: a philosophical and psychological approach to the subjective. Free Press of Glencoe.

Gendlin, E. (1992). Celebrations and problems of humanistic psychology. The Humanistic Psychologist, 20(2-3), 447-460. https://doi.org/10.1080/08873267.1992.9986809

Gendlin, E., & Rogers, C. (1967). The design of the research. In C. Rogers, E. Gendlin, D. Kiesler & C. Truax (Eds.). The therapeutic relationship and its impact: a study of psychotherapy with schizophrenics (pp. 23-37). University of Wisconsin Press.

Giorgi, A. (1978). A Psicologia como ciência humana: uma abordagem de base fenomenológica. Interlivros. (Original publicado em 1970).

Giorgi, A. (2008). Sobre o método fenomenológico utilizado como modo de pesquisa qualitativa nas ciências humanas: teoria, prática e avaliação. In J. Poupart et al. (Orgs.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos (pp. 386-409). Vozes. (Original publicado em 1997).

Giorgi, A. (2010). The crisis of humanistic psychology. The Humanistic Psychologist, 15(1), 5–20. https://doi.org/10.1080/08873267.1987.9976779

Gomes, W. (1997). A entrevista fenomenológica e o estudo da experiência consciente. Psicologia USP, 8(2), 305–336. https://doi.org/10.1590/S0103-65641997000200015

Gomes, W. (2022). Limitações e inconsistências das definições sintéticas para psicologia. Memorandum, 39, 01-18. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2022.35827

Gomes, W., & Castro, T. (2010). Clínica fenomenológica: do método de pesquisa para a prática psicoterapêutica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(spe), 81–93. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000500007

Holanda, A. (2022). Perspectives on phenomenological psychology: brazilian experiences. Editora Fi.

Krüger, W., Stenzel, L., & Almeida, A. (2022). Análise microinteracional de um primeiro atendimento psicoterápico: a negociação da agenda institucional nas intervenções clínicas. Trabalhos em Linguística Aplicada, 61(1), 303–324. https://doi.org/10.1590/010318131173421620220201

Kuenzli, A. (Org.). (1959). The Phenomenological problem. Harper & Brothers Publishers.

Lima, M. C. (2022). Terapia centrada em pessoas com demandas de imagem corporal e auto-estima: pesquisa-ação. [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde, Universidade Federal da Bahia] Repositório UFBA. https://psicologiasaudeims.ufba.br/sites/psicologiasaudeims.ufba.br/files/terapia_centrada_em_pessoas_com_demandas_de_imagem_corporal_e_autoestima_-_pesqu_2.pdf

Martins, B. (2022). A experiência etnográfica de imersão e proposição de um trabalho psicológico humanista on-line em uma instituição de Belo Horizonte que cuida de migrantes: o projeto Escuta Sem Fronteiras [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Minas Gerais] Repositório UFMG. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46294/3/disserta%C3%A7%C3%A3ofinal.pdf

Maslow, A. (1956). Toward a humanistic psychology. ETC: A Review of General Semantics, 14(1), 10-22. https://www.jstor.org/stable/42581639

Maslow, A. (1966). The psychology of science: a reconnaissance. Gateway.

Maslow, A. (1970). Introdução à psicologia do ser. Eldorado. (Original publicado em 1962).

Maslow, A. (1980). Psicologia existencial: o que há nela para nós?. In R. May (Org.). Psicologia existencial (pp. 57-66). Globo. (Original publicado em 1960).

May, R. (1958). The origins and significance of the existential movement in psychology. In R. May, E. Angel & H. Ellenberger (Orgs.). Existence: a new dimension in psychiatry and psychology (pp. 03-36). Basic Books.

May, R. (2009). Psicologia e dilema humano (2a ed.). Vozes. (Original publicado em 1967).

Melo, A., Aquilino, J., Bloc, L., Moreira, V., & Boris, G. (2018). Alice no País das Maravilhas: a experiência de depressividade no diálogo entre gestalt-terapia e psicopatologia fenomenológica. Memorandum, 34, 150–170. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6864

Moreira, V. (2004). O método fenomenológico de Merleau-Ponty como ferramenta crítica na pesquisa em psicopatologia. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(3), 447–456. https://doi.org/10.1590/S0102-79722004000300016

Moreira, V. (2007). De Carl Rogers a Merleau-Ponty: a pessoa mundana em psicoterapia. Annablume.

Moreira, V., & Cavalcante Jr., F. (2008). O método fenomenológico crítico (ou mundano) na pesquisa em psico(pato)logia e a contribuição da etnografia. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 8(2), 249–265. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10742

Mota, C. (2012). "A fuga de André": uma intervenção psicoterapêutica. Estudos de Psicologia (Campinas), 29(supl 1), 809–820. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2012000500017

Moustakas C. (1994). Phenomenological research methods. Sage Publications.

Müller-Granzotto, M., & Müller-Granzotto, R. (2004). Fenomenologia e Gestalt-Terapia. Summus.

Noronha, A., Primi, R., & Alchieri, J. (2005). Instrumentos de avaliação mais conhecidos/utilizados por psicólogos e estudantes de psicologia. Psicologia: Reflexão e Crítica, 18(3), 390–401. https://doi.org/10.1590/S0102-79722005000300013

Perls, F., Hefferline, R., & Goodman, P. (1997). Gestalt-Terapia. Summus. (Original publicado em 1951).

Rafagnino, R. (2019). Gestalt-Therapy effectiveness: a systematic review of empirical evidence. Open Journal of Social Sciences, 7(6), 01-18. https://doi.org/10.4236/jss.2019.76005

Rother, E. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2), v-vi. https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001

Rogers, C. (1964). Toward a science of the person. In T. Wann (Org.). Behaviorism and Phenomenology: contrasting bases for modern psychology (pp. 109-131). University of Chicago Press.

Rogers, C. (1985). Toward a more human science of the person. Journal of Humanistic Psychology, 25(4), 07-24. https://doi.org/10.1177/0022167885254002

Rogers, C. (1992). Terapia centrada no cliente. Martins Fontes. (Original publicado em 1951).

Rogers, C. (2020). Pessoa ou ciência? Uma questão filosófica. In J. Wood et al. (Orgs.). Abordagem Centrada na Pessoa (pp. 117-142). Companhia Ilimitada. (Original publicado em 1955).

Rogers, C., & Dymond, R. (Eds.). (1954). Psychotherapy and personality change. University of Chicago Press.

Serralta, F., Nunes, M., & Eizirik, C. (2011). Considerações metodológicas sobre o estudo de caso na pesquisa em psicoterapia. Estudos de Psicologia (Campinas), 28(4), 501–510. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2011000400010

Silva, M. (2013). Psicologia Humanista e educação popular na atenção primária à saúde. [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal da Paraíba] Repositório UFPB. https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/4777/1/arquivototal.pdf

Shean, G. (2014). Limitations of randomized control designs in psychotherapy research. Advances in Psychiatry, 561452. https://doi.org/10.1155/2014/561452

Simões, S., & Souza, Í. (1997). Um caminhar na aproximação da entrevista fenomenológica. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 5(3), 13–17. https://doi.org/10.1590/S0104-11691997000300003

Society for Humanistic Psychology (2023). About Division 32. https://www.apadivisions.org/division-32

Souza, C., Melo, A., & Moreira, V. (2020). O espaço vivido de Ana: um estudo de caso clínico na perspectiva da psicopatologia fenomenológica. Trends in Psychology, 28, 16-30. https://doi.org/10.9788/s43076-019-00010-5

Steinkraus, W., & Van Kaam, A. (1967). Existential foundations of Psychology. Philosophy and Phenomenological Research, 28(1), 140-41. https://doi.org/10.2307/2105343

Tavares, M. (2003). Validade clínica. Psico-usf, 8(2), 125–136. https://doi.org/10.1590/S1413-82712003000200004

Tostes, G. (2022). Vivências de pessoas com transtorno bipolar: um estudo fenomenológico. [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas] Repositório PUC-Campinas.http://repositorio.sis.puccampinas.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/16507/ccv_ppgpsico_dr_Guilherme_WT.pdf?sequence=1&iAllowed=y

Turato, E. (2005). Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Revista de Saúde Pública, 39(3), 507–514. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000300025

Turato, E. (2013). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humana (6a ed). Vozes.

Van Kaam, A. (2018). Análise fenomenal: exemplificada por um estudo da experiência de "realmente se sentir compreendido". Revista da Abordagem Gestáltica, 24(2), 260-264. https://dx.doi.org/10.18065/RAG.2018v24n2.14 (Original publicado em 1959).

Wertz, F. (2015). Humanistic Psychology and the qualitative research tradition. In K. Schneider, J. Pierson & J. Bugental (Eds.). The handbook of humanistic psychology: leading edges in theory, research and practice (2a ed., pp. 259-272). SAGE.

Wu, R. (2017). Heidegger e o neokantismo de Windelband e Rickert. Revista Estudos Filosóficos UFSJ, 5, 01-13. http://seer.ufsj.edu.br/estudosfilosoficos/article/view/2311

Downloads

Publicado

2024-10-07

Como Citar

Castelo Branco, P. C., & Bloc, L. G. (2024). Entre a experiência e a validade clínica: perspectivas e implicações metodológicas para a Psicologia Humanista-Fenomenológica. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 41, e46118. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2024.46118

Edição

Seção

Artigos