Medindo o que não se conhece
o conceito de inteligência no contexto educacional brasileiro nas décadas de 1920 e 1930
DOI:
https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6542Palavras-chave:
história da psicologia, medida da inteligência, psicologia escolarResumo
Os testes de inteligência desenvolvidos no início do XX tiveram papel decisivo no processo de reorganização da educação escolar brasileira. Em Belo Horizonte, à Escola de Aperfeiçoamento de Professores cabia a função de capacitar os professores para práticas modernas e científicas. O objetivo da presente pesquisa foi analisar os conceitos de inteligências que circularam em Minas Gerais nas décadas de 1920 e 1930, sob a influência do ensino dos testes aos alunos da Escola de Aperfeiçoamento. Como metodologia, partimos do conceito de recepção/circulação, que se refere ao processo de apropriação dos instrumentos, ideias e conceitos produzidos em outros locais. Como resultado, pudemos demonstrar que a utilização prática dos testes teve supremacia sobre o debate teórico sobre a noção de inteligência. Concluímos que a experiência da Escola de Aperfeiçoamento deu ênfase à utilização pragmática dos testes, em detrimento da discussão teórica sobre a inteligência.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados na revista eletrônica Memorandum: Memória e História em Psicologia são licenciados sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.