O Bem, o Mal – é tudo igual? O drama das palavras e paixões em Macbeth de Shakespeare

Autores

  • Dante Marcello Claramonte Gallian Universidade Federal de São Paulo
  • Rafael Ruiz Universidade Federal de São Paulo

Palavras-chave:

literatura, Shakespeare, palavra, ética, paixão

Resumo

Resumo

Partindo de uma experiência de leitura e reflexão do drama de Shakespeare, Macbeth, no Laboratório de Humanidades do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, este artigo procura problematizar a questão do poder das palavras. Dialogando com filósofos antigos, modernos e contemporâneos, procuramos, no itinerário delineado por Shakespeare em sua peça, analisar as qualidades, força e efeitos da palavra no âmbito das paixões, dos atos e da ética humana.           

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dante Marcello Claramonte Gallian, Universidade Federal de São Paulo

professor de História da Medicina para o curso médico da UNIFESP, de História e Filosofia das Ciências e Bioética para os cursos biomédico e de enfermagem da mesma universidade. Participa como professor-orientador dos Programas de Pós-Graduação Ensino em Ciências da Saúde do CEDESS da UNIFESP e Saúde Coletiva do Departamento de Medicina da UNIFESP. Suas linhas de pesquisa são História das Ciências da Saúde e da Medicina, Humanidades e educação em Ciências da Saúde e História Oral.

Rafael Ruiz, Universidade Federal de São Paulo

professor adjunto de História da América da Universidade Federal de São Paulo e desenvolve o Projeto Direitos e Justiça nas Américas, aprovado pela FAPESP. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da América, atuando principalmente nos seguintes temas: legislação indigenista, união das Coroas, jesuítas em São Paulo e Guairá, política da coroa espanhola, catequese e Francisco de Vitoria.

Referências

Aristóteles. (1959). Arte retórica e arte poética(A. P. Carvalho, Trad.).São Paulo: Difel. (Original do séc. IV a.C.).

Aristóteles. (1973). Ética a Nicômaco(L. V. Valandro, Trad.).São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores, Vol. II).(Original do séc. IV a.C.).

Bettetini, G. & Fumagalli, A. (2001). Lo que queda de los medios:ideas para una ética de la comunicación.Pamplona, Espanha: Eunsa.

Bíblia. (1981). Bíblia de Jerusalém(S.M.Barbosa et al., Trads.).São Paulo: Paulus.

Larrosa-Bondía, J. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20-28.

Montoya, J. (2007). Lo verosímil en la ética de Aristóteles: una aporía en el vocabulario filosófico griego. Isegoría, 37, 177-184. Recuperado em 19 de abril, 2012, de http://isegoria.revistas.csic.es/index.php/isegoria/article/view/115/115

Nussbaum, M. C. (1995.). Poetic justice:the literary imagination and public life.Boston: Beacon Press.

Pascal, B. (2002). Pensamentos.S.l: Ngarcia. (Original publicado em1670). Recuperado em 20 de abril, 2012, de http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/pascal.html

Shakespeare, W. (2004). Macbeth(M.Bandeira, Trad.).São Paulo: Paz e Terra (Coleção Leituras).(Original publicado em1623).

Downloads

Publicado

2012-10-01

Como Citar

Gallian, D. M. C., & Ruiz, R. (2012). O Bem, o Mal – é tudo igual? O drama das palavras e paixões em Macbeth de Shakespeare. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 23, 198–209. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6562

Edição

Seção

Artigos