A vocação mística da Psicanálise

Autores

  • Paulo Henrique Curi Dias Universidade de São Paulo
  • Gilberto Safra Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6587

Palavras-chave:

misticismo, experiências religiosas, psicologia clínica, psicanálise e religião

Resumo

Esse estudo pretende pensar na psicanálise enquanto uma prática clínica essencialmente compatível com certas características dos fenômenos místicos, o que lhe permite abordá-los clinicamente. Iniciamos o texto apresentando nossa compreensão de mística como um fenômeno de alteridade ontológica, ao contrário de uma produção subjetiva do ser humano. A partir disso, abordamos três características da psicanálise que a tornam relevantes para uma clínica dos fenômenos místicos: seu método apofático, sua prática de desconstrução identitária do “eu” e sua inscrição antropológica entre o universal e o particular. Finalizamos o estudo, dessa maneira, pensando na possível função clínica da psicanálise ao abordar a mística, a partir da ideia de adoecimentos espirituais.

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Biografia do Autor

Paulo Henrique Curi Dias, Universidade de São Paulo

Paulo Henrique Curi Dias é psicólogo clínico e doutorando (bolsista CAPES) em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Membro do Laboratório Prosopon - USP.

Gilberto Safra, Universidade de São Paulo

Gilberto Safra é professor-doutor titular do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e membro-fundador do laboratório Prosopon - USP.

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Publicado

2019-06-02

Como Citar

Dias, P. H. C., & Safra, G. (2019). A vocação mística da Psicanálise. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 36, 1–20. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6587

Edição

Seção

Artigos