Diagnóstico do Núcleo de Memória Engenheiro Francisco Martins Bastos – NuME

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-6658.2024.48282

Palabras clave:

Núcleo de memória, diagnóstico, universidade, acervos, memória institucional

Resumen

O Núcleo de Memória Engenheiro Francisco Martins Bastos da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, criado no ano de 1994, tem, desde a sua concepção, o propósito de mobilizar a comunidade acadêmica, rio-grandina e os egressos da FURG com vistas a salvaguarda de parte da história da Universidade por meio da preservação de diferentes fontes de pesquisas materializadas em seus acervos. Por isso, o trabalho teve por objetivo geral realizar o diagnóstico do Núcleo de Memória, para isso, foram necessários mapear os acervos custodiados no Núcleo e analisar as informações coletadas com o intuito de identificar possíveis lacunas, problemas ou desafios. A partir das diretrizes metodológicas de diagnóstico de arquivo, recomendou-se a necessidade de se estabelecer um padrão de tratamento e organização dos acervos, somado à criação de processos e políticas com foco nas rotinas de gestão, preservação, acesso e a ampliação da sua interlocução com a sociedade, dada a importância dos acervos para a memória institucional, do seu valor histórico e cultural bem como, do seu caráter científico. Diante dos dados coletados, constatou-se que o diagnóstico de arquivo é uma etapa crucial na gestão de recursos informacionais, cuja importância é ampliada em diferentes ambientes que exigem alta precisão e integridade dos dados, mais precisamente naqueles que tratam da memória de uma instituição, como é o caso do Núcleo de Memória da FURG.

Biografía del autor/a

  • Roberta Pinto Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

    Professora Adjunta do Curso de Arquivologia, no Instituto de Ciências Humanas e da Informação, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG (2011 – atual). Possui graduação em Arquivologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2010). Especialização em Gestão em Arquivos pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2012). Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel (2015). Doutora em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Unirio (2020). Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Registros Visuais e Sonoros: Arquivo e Memória da Unirio. Líder do Grupo de Pesquisa - Arquivologia e Memória: documentos e identidade. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Arquivologia, atuando principalmente nos seguintes temas: memórias, identidade, arquivos, movimentos sociais e fotografia.

  • Elisângela Gorete Fantinel, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

    Arquivista da Universidade Federal do Rio Grande – FURG (2012 – atual). Possui graduação em Pedagogia - Séries Iniciais e Matérias Pedagógicas do 2° Grau (1995) e Arquivologia (1999), pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Especialista em Gestão de Negócios (2010) pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, Porto Alegre. Mestra em Patrimônio Cultural (2017) - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Membro do Grupo de Pesquisa - Arquivologia e Memória: documentos e identidade.

  • Maximiliano Servi da Silveira , Universidade Federal do Rio Grande - FURG

    Professor substituto no Curso de Arquivologia, no Instituto de Ciências Humanas e da Informação, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG (2022 – 2023). Possui graduação em Arquivologia pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG (2017), especialização em Docência para o Ensino Superior pela Universidade Católica de Pelotas – UCPEL (2022). Pesquisador voluntário do grupo MIL – Mediação, Informação e Leitura.

Referencias

ALVES, F. das N. (Org.). Fundação Universidade Federal do Rio Grande: 35 anos a serviço da comunidade. 7. ed. Rio Grande: FURG, 2004.

BRASIL. Lei n° 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm. Acesso em: 12 maio 2023.

CAMARGO, A. M. de A.; BELLOTTO, H. L.. Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo: Associação dos Arquivistas Brasileiros - Núcleo Regional de São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura. 1996.

CESAR, W.. A Cidade do Rio Grande do Big Bang a 2015. 1ª ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2016. 540 p.

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). Modelo de requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos: e-ARQ Brasil. Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos, 2006.

GIL, A. C.. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

LOPES, L. C.. A nova arquivística na modernização administrativa. 3. ed. Brasília: Projecto Editorial, 2013.

MARTINS, S. F.. Cidade do Rio Grande: Industrialização e urbanidade (1873-1990). 2ª ed. Rio Grande: Ed. da FURG, 2022.

NASCIMENTO, A.; PARRELA, I. D.. Memória Institucional e Arquivologia: uma discussão teórico-metodológica. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 24, número especial, p. 176-188, jan./mar, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-5344/3901

NASCIMENTO, N. M. do; VITORIANO, M. C. de C. P.. O estudo da produção documental e a memória organizacional em ambientes empresariais. Em Questão, Porto Alegre, v.23, n.1, p. 202-227, jan/abr. 2017. DOI: https://doi.org/10.19132/1808-5245231.202-227

PAES, M. L.. Arquivo: teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

SILVA, D. A. dos S.; PARRELA, I. D.. Documentos arquivísticos como base para a construção da memória institucional: uma revisão de literatura nas teses brasileiras entre 2009 e 2018. Brazilian Journal of Information Science: research trends, v. 17, publicação contínua, p. 1-24, 2023. DOI: https://doi.org/10.36311/1981-1640.2023.v17.e023024

TORRES, L. H.. Cronologia básica da história da cidade do Rio Grande (1737-1947). Biblos, v. 22, n. 2, p. 9-18, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE (FURG). Conselho Universitário. Resolução nº. 028/2002. Dispõe sobre o Regimento do Núcleo de Memória Engenheiro Francisco Martins. Disponível em: https://conselhos.furg.br/resolucoes/resolucoes-2002/resolucao-028-2002. Acesso em: 13 abr. 2023.

VARGAS, F. F. G. R.; SANTOS, R. de C. G. dos; TAMBARA, E.. A história da educação na cidade do Rio Grande/RS: Um contexto da história da educação dos trabalhadores na Primeira República. Revista Didática Sistêmica. Rio Grande, v. 15, n. 2, p. 24-34, 2013.

WORCMAN, K.. A história na empresa: identidades e oportunidades. In.: Espaços na mídia: História, cultura e esporte. Organização Alberto Dines, Brasília, Banco do Brasil, 2001, p. 11-16. Disponível em: https://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/SeminarioVII.pdf. Acesso em: 20 de abr. 2023.

Publicado

2023-12-19

Cómo citar

Diagnóstico do Núcleo de Memória Engenheiro Francisco Martins Bastos – NuME. Múltiplos Olhares em Ciência da Informação - ISSN 2237-6658, Belo Horizonte, v. 14, p. e048282, 2023. DOI: 10.35699/2237-6658.2024.48282. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/moci/article/view/48282. Acesso em: 18 dec. 2024.