Os tempos da morte: a trajetória até a chegada aos hospitais sob uma perspectiva psicanalítica

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Resumo

Este artigo busca percorrer, sob uma perspectiva psicanalítica, os caminhos em que a morte era percebida e entendida no ocidente, desde quando ela acontecia em casa, junto a familiares, até sua chegada ao hospital, local onde a maioria das mortes atualmente ocorrem. Para isso, serão discutidos inicialmente os períodos abordados por Philippe Ariès da morte domada, morte de si mesmo, morte do outro e morte invertida. Posteriormente, apresentar-se-á a entrada da morte no hospital, discorrendo sobre as características, consequências e efeitos que sua chegada causou, bem como o desenvolvimento do campo dos cuidados paliativos nesse contexto. Sob esse prisma, será feita uma análise destes movimentos através da Psicanálise, além de apontar desafios que o analista que trabalha em hospitais com a clínica da terminalidade pode enfrentar.

Palavras-chave: morte; psicanálise; hospital; terminalidade; cuidados paliativos.

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Biografia do Autor

Arthur Kelles Andrade, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor no Centro Universitário UNA e psicólogo clínico em consultório particular. É mestre em Estudos Psicanalíticos pela UFMG, graduado pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), e possui especialização em Psicologia Hospitalar pela Universidade de Araraquara e em Psicanálise: Clínica da Criança e do Adolescente pela PUC-MG. Endereço eletrônico: arthur.kelles@gmail.com

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Publicado

2023-12-07

Como Citar

Andrade, A. K. (2023). Os tempos da morte: a trajetória até a chegada aos hospitais sob uma perspectiva psicanalítica. Mosaico: Estudos Em Psicologia, 11(2), 16–33. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/mosaico/article/view/45603

Edição

Seção

Estudos teóricos/Ensaios