Sabina Spielrein: Seu lugar na história da psicanálise e sua representação no cinema

Autores

  • Marcus Vinicius Neto Silva UFMG
  • Marina Maciel de Almeida UFMG

Resumo

Em 1977 é encontrada uma maleta em Genebra contendo a correspondência trocada entre a psicanalista russa Sabina Spielrein e diversos interlocutores, entre eles Sigmund Freud e Carl Gustav Jung. Com isto veio à tona uma parte da história da psicanálise até então esquecida. A partir daí o interesse por Sabina Spielrein aumentou. Diversos estudos sobre sua participação no movimento psicanalítico foram publicados, com destaque para sua relação com C. G. Jung. O aspecto escandaloso desta história atraiu a atenção da indústria cinematográfica. Em 2011 David Cronenberg assume a direção do filme Um método perigoso. Neste trabalho discutiremos o tratamento dado a Sabina tanto pelos historiadores da psicanálise quanto pelo cineasta canadense. O fato dela ter sido apresentada ora como louca, ora como apenas amante de Jung, coloca sua extensa produção teórica em segundo plano. Questionamos as motivações desse tipo de tratamento dado a autora.

Biografia do Autor

  • Marcus Vinicius Neto Silva, UFMG
    Psicólogo (Newton Paiva), especialista em Teoria Psicanalítica (UFMG), mestre em Estudos Psicanalíticos (UFMG), doutorando em Estudos Psicanalíticos (UFMG).
  • Marina Maciel de Almeida, UFMG

    Psicóloga, mestre em Estudos Psicanalíticos (UFMG).

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Publicado

2020-08-17

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa

Como Citar

Sabina Spielrein: Seu lugar na história da psicanálise e sua representação no cinema. (2020). Mosaico: Estudos Em Psicologia, 7(1), 05-22. https://periodicos.ufmg.br/index.php/mosaico/article/view/15881