O arbusto sangrento (Eneida, III, 1-72)

uma experiência de tradução decassilábica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1983-3636.2025.55927

Palavras-chave:

tradução poética, hexâmetro, decassílabo, Virgílio, Eneida, Polidoro

Resumo

Apresenta-se aqui uma tradução decassilábica do início do Canto III da Eneida, acompanhada de notas e comentários. Nesse Canto, o herói faz o relato de suas viagens pelo Mediterrâneo, e a passagem selecionada refere-se ao episódio tradicionalmente conhecido como “O arbusto sangrento” ou “O túmulo de Polidoro”, uma trama de horror, traição e violência, que se revela a Eneias quando ele aporta com seus companheiros no litoral da Trácia, após deixar as praias de Troia. A tradução segue um parâmetro de proporcionalidade métrica adotado na transposição dos hexâmetros em decassílabos, e a viabilidade de aplicação desse critério se verifica a partir dos resultados aferidos a cada parágrafo.

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Publicado

2025-11-18

Como Citar

O arbusto sangrento (Eneida, III, 1-72): uma experiência de tradução decassilábica. (2025). Nuntius Antiquus, 21(2), 1-17. https://doi.org/10.35699/1983-3636.2025.55927