Politics in the Classroom: An Interdisciplinary Proposal from Antiquity
DOI:
https://doi.org/10.17851/1983-3636.13.1.123-147Keywords:
teaching, politics, classical literature, ancient historyAbstract
Several words from our political vocabulary originate from Classical Antiquity - democracy, aristocracy, oligarchy, tyranny - and are often used in daily life. However, the classroom approach of these concepts reveals some flaws. When addressing these issues, teachers often center their explanations on a conceptual non-historical perspective, and fail to demonstrate to students that these concepts were formulated in a given period of Human History - namely, in Antiquity. The object of this paper, Project Prolicen “Political Vocabulary of Antiquity: Reflections for the Exercise of Citizenship”, was elaborated with the objective to promote a teaching approach that values a historical aspect for the understanding of such concepts. In this paper we are going to report how the interdisciplinary perspective, which combines knowledge of both History and Classical Literature, was essential for the development of this Project. We will also comment on its main result: the elaboration of courseware containing excerpts from ancient sources (Herodotus, Aristotle, Polybius and Livy), with the aim to facilitate the use of such sources by primary and higher education teachers. This work stands out for its bilingual presentation of the texts (Greek/Latin and Portuguese), which provides access to or arouses interest in the languages of the past, and aims to prove that Antiquity is not so far from our reality.
References
ADRADOS, F. R. La democracia ateniense. Madrid: Alianza Editorial, 1975.
ARISTÓTELES. Constituição dos atenienses. Tradução de Delfim Ferreira Leão. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011.
ARISTÓTELES. Política. Tradução de António Campelo Amaral e Carlos Gomes. Lisboa: Vega, 1998.
ARISTÓTELES. Política. Tradução de Danusia Oliveira Ferreira. [2017]. Não publicado.
ARISTOTLE. Politics. Ed. W. D. Ross. Oxford: Clarendon Press, 1957. Disponível em: http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseus: text:1999.01.0057. Acesso em: 5 maio 2017.
ARNASON, J. P.; RAAFLAUB, K. A.; WAGNER, P. (Eds). The Greek Polis and the Invention of Democracy: A Political-Cultural Transformation and Its Interpretation. Oxford: Wiley-Blackweel, 2013. DOI: https://doi.org/10.1002/9781118561768
BAILLY, A. Le grand Bailly: dictionnaire de grec-français. Paris: Hachette, 2000.
BAILLY, A. Dictionnaire grec-français. Paris: Hachette, 2000.
BENVENISTE, É. O vocabulário das instituições indo-européias. Tradução de Denise Bottmann e Eleonora Bottmann. Campinas: Unicamp,1995. v. 2.
BRANDÃO, J. L.; OLIVEIRA, F. de. História de Roma. Das origens à morte de Cesar. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2015.
CHANTRAINE, P. Dictionnaire étymologique de la langue grecque. Histoire des mots. Paris: Éditions Klincksieck, 1968.
CHEVITARESE, A. L.; CORNELLI, G.; SILVA, M. A. de O. (Orgs.). A tradição clássica e o Brasil. Brasília: Archai-UNB/Fortium, 2008.
DABDAB TRABULSI, J. A. Participation directe et démocratie grecque: une histoire exemplaire? Besançon: Presses universitares de Franche- Comté, 2006.
FINLEY, M. I. Democracia: antiga e moderna. Tradução de Waldéa Barcellos e Sandra Bedran. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
GERNET, L. Anthropologie de la Grèce Antique. Paris: Champs Flammarion, 1982a.
GERNET, L. Droit et institutions en Grèce Antique. Paris: Champs Flammarion, 1982b.
GERNET, L. Recherches sur le développement de la pensée juridique et morale en Gréce: Étude sémantique. Paris: Albin Michel, 2002.
GUARINELLO, N. L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. HERÓDOTO. História. Introdução e tradução de Mário da Gama Cury. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1988.
MITCHELL, T. Democracy’s Beginning: the Athenian Story. New Haven: Yale University Press, 2015.
OBER, J. The Rise and Fall of Classical Greece. New Jersey: Princeton University Press, 2015. DOI: https://doi.org/10.1515/9781400865550
POLÍBIO. História. Tradução de Mário da Gama Cury. 2. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1996.
POLÍBIO. História. Tradução de Bruno Ramalho de Figueirêdo. [2017]. Não publicado.
PSEUDO-XENOFONTE. A constituição dos atenienses. Tradução do grego, introdução, notas e índices de Pedro Ribeiro Martins. Coimbra: IUC, 2012.
SILVA, L. L. T. da; GONÇALVES, J. W. O ensino de História Antiga: algumas reflexões. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 28., 2015, Florianópolis. Anais eletrônicos... Disponível em: http://www. snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1434418680_ARQUIVO_OENSINODEHISTORIAANTIGA.anpuh.doc,p.pdf. Acesso em: 5 maio 2017. DOI: https://doi.org/10.5433/2238-3018.2015v21n1p135
SILVA, S. C. Aspectos do ensino de História Antiga no Brasil: algumas reflexões. Alétheia: revista de estudos sobre Antiguidade e Medievo, Jaguarão, v. 1, p. 145-155, jan.-jul. 2010.
VEYNE, P. Acreditavam os gregos nos seus mitos? Ensaios sobre a imaginação constituinte. Tradução de Horácio Gonzalez e Milton Meira Nascimento. São Paulo: Brasiliense, 1984.