Samba-enredo

a ficção como jogo de espelhos

Autores

  • Fernando Villarraga- Eslava

DOI:

https://doi.org/10.17851/2358-9787.17..129-147

Palavras-chave:

Romance, Representação, Simulacro.

Resumo

O artigo procura realizar a análise de como a representação ficcional que o romance Samba-enredo desenvolve está articulada à esfera de certos referentes que processam e projetam discursos imagéticos; discursos cuja natureza é entendida quase sempre como execução do simulacro e cuja função estaria direcionada para provocar a alienação humana, com o que o romance se organizaria em termos potenciais sobre um universo esvaziado de realidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ADORNO, Theodor. Teoría Estética. Barcelona: Ed. Orbis, 1983.

ALMINO, João. Samba-enredo. São Paulo: Marcos Zero, 1994.

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d’Agua, 1983.

BIO CASARES, Adolfo. La invención de Morel. Buenos Aires: Emecé Eds, 1968.

BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

BRÜNNER, José Joaquín. Globalización cultural y posmodernidad. Santiago: Fondo de Cultura Económica, 1998.

CÂNDIDO, Antonio. A perosnagem do romance. In: ______ et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectica, 1976.

CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.

HUTCHEON, Hutcheon. Poética do pós-modernismo. Rio de Janeiro: Imago, 1991.

LYOTARD, Jean. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.

MATTELARD, Armand. O carnaval das imagens. São Paulo: Brasiliense, 1989.

SUBIRATS, Eduardo. A cultura como espetáculo. São Paulo: Nobel, 1990.

VATTIMO, Gianni. A sociedade transparente. Lisboa: Ed. 70, 1991.

VILLAÇA, Nícia. Paradoxos do pósmodernismo. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1996.

Downloads

Publicado

2008-12-31