Mentes - artes - redes - núvens
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.20.2.91-108Palavras-chave:
Mente, Arte, Rede, Nuvem, Ciborgue, Múltiplo, Complexo, Performance, Live-cinema, Fim, Futuro.Resumo
A mente inventa o pensamento. A rede difunde a informação. As artes o que farão? A núvem absorve pensamento, arte e informação, transformando-os em qualquer coisa que não sabemos ainda o que é, mas não é de ninguém. A totalidade de todas as informações transmitidas em todas as direções, em todas as redes e em todos os momentos, passados, presentes e futuros, por meios electrônicos desmaterializados, constituiu-se numa núvem plural que provávelmente não tem começo nem fim, mas que existe e é “acessável”por qualquer ser humano devidamente equipado ciberneticamente e por isso trnasformado em ciborgue. Assim, o nosso “agora” é complexo e uma estética da complexidade é não só possível, como necessária para entendermos mais profunda e eficazmente a enorme variedade de imagens com que os dispositivos tecnológicos nos vêm cada vez mais capacitando e transformando a nossa sensibilidade e percepção. Neste artigo serão dados e discutidos vários tipos de invenção artística e poética que poderão ser considerados como exemplos dessa complexidade a que agora já não poderemos escapar, tentando avaliar também as suas conseqüências e as perspectivas futuras.
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