EDITORIAL: LAZER E DIREITOS HUMANOS
Resumo
Embora o lazer, como um direito humano, esteja incorporado em diversos documentos e em distintos discursos, que vão do senso comum à esfera científica, sua ocorrência efetiva ainda se mostra como um desafio amplamente significativo, em diferentes níveis. Em especial, no momento atual vivido, em meio a uma pandemia mundial, em que muitos princípios e valores estão sendo ressignificados, como podemos nos referir ao lazer como um direito humano? Em Setembro de 2020, a Organização Mundial do Lazer promoveu a Webnair “Human Rights and Leisure: The WLO Charter for Leisure”, da qual participaram acadêmicos, profissionais e representantes de órgãos públicos e privados da área de lazer de diferentes países. Nesta iniciativa, a Organização Mundial do Lazer apresentou a terceira revisão da Carta da Organização Mundial do Lazer 2020, a qual foi publicada, pela primeira vez, há 50 anos, incluindo atualizações e mudanças importantes relacionadas às questões sociais e globais emergentes. Inspirado pelas discussões promovidas por esta iniciativa, este dossiê da Revista Brasileira de Estudos do Lazer (RBEL) contempla três artigos, frutos de discussões atuais de pesquisadores da área, cujo tema retrata o lazer e suas relações com os direitos humanos.
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