LUGAR DE PRETO E PRETA É NA GERAL

Autores

Palavras-chave:

Torcedores e torcedoras, Futebol, Racismo

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o torcer dos negros e negras no Brasil.O período temporal aqui abordado vai do início do século XX as primeiras décadas do século XXI. Buscamos apresentar imagens para ilustrar alguns argumentos que operacionalizamos durante o estudo. Expomos que independente da temporalidade o torcer das pessoas negras foi tratado como exótico, inviabilizado ou negado o acesso. Em determinados discursos o cerne da participação da população negra enquanto torcedora nos estádios de futebol é atravessa pela questão econômica, entretanto, ancorados em teorias comodo Racismo Estrutural de Silvio de Almeida, defendemos que a maior luta não é econômica e sim racial. A análise das fontes evidencia como o racismo estrutural, parte fundamental da sociedade brasileira, está entrelaçado à história do futebol brasileiro (aqui em sua parte torcedora) e traz consigo obstáculos de acesso, prática e manifestação do torcer da população negra.

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Biografia do Autor

Danilo da Silva Ramos, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (UFMG)

Secretário e Mestrando do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais.      

Georgino Jorge de Souza Neto, Universidade Estadual de Montes Claros

Doutor em Estudos do Lazer pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais. É professor da Universidade Estadual de Montes Claros.

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Publicado

2022-08-22

Como Citar

da Silva Ramos, D., & Jorge de Souza Neto, G. (2022). LUGAR DE PRETO E PRETA É NA GERAL. Revista Brasileira De Estudos Do Lazer, 9(1), 18–36. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/36721