PARQUES URBANOS E O CAMPO DOS ESTUDOS DO LAZER: PROPOSTAS PARA UMA AGENDA DE PESQUISA

Autores

  • Reinaldo Tadeu Boscolo Pacheco Curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)
  • Sidnei Raimundo Curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)

Palavras-chave:

Parques Urbanos, Animação Socioambiental, Interpretação Ambiental, Políticas Públicas de Lazer.

Resumo

Os parques urbanos desempenharam importante papel na lógica das cidades, desde meados do século XIX. O lazer, inserido no contexto maior da lógica da cidade, também se reconfigurou, desde um lazer submetido a um controle social das concepções higienistas de cidade até processos de redemocratização e cidadania observados a partir das duas últimas décadas do século XX. Este artigo discute essa trajetória das ideias sobre cidade e cidadania apontando as relações com o lazer, tendo nos parques urbanos os instrumentos e lócus de ação de um direito à cidade e ao lazer. Apresenta-se, como proposta de intervenção nos parques urbanos a correlação da animação socioambiental, como desdobramento da animação sociocultural, com a interpretação ambiental, sendo elas pensadas como renovadoras do lazer em parques urbanos. São discutidos também alguns desafios e tendências dessa abordagem, ligadas a interdisciplinaridade e a intersetorialidade, nos quais o profissional da área de lazer deve estar inserido. Conclui-se o artigo com indicações ligadas a uma agenda de pesquisa do lazer em parques urbanos em duas escalas de análise: uma geral das cidades, como políticas públicas urbanas e ambientais nas quais os parques estão inseridos e outra ligada especificamente ao uso público dos parques urbanos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-05-18

Como Citar

Pacheco, R. T. B., & Raimundo, S. (2015). PARQUES URBANOS E O CAMPO DOS ESTUDOS DO LAZER: PROPOSTAS PARA UMA AGENDA DE PESQUISA. Revista Brasileira De Estudos Do Lazer, 1(3), p.43–66. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/462