TRABALHO ESTRANHADO, LAZER ESTRANHADO? REFLEXÕES ACERCA DO ESTRANHAMENTO DO TRABALHO SOBRE O LAZER

Autores

  • Bruno Modesto Silvestre Unicamp
  • Silvia Cristina Franco Amaral Unicamp

Palavras-chave:

Lazer, Trabalho, Alienação

Resumo

O presente ensaio busca tecer reflexões acerca do estranhamento do trabalho sobre o lazer. Para isso, partimos de discussões relacionadas à categoria trabalho e das quatro dimensões do estranhamento humano discutidas por Marx nos Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844, nas quais os seres humanos são alheios: (1) aos produtos ou resultados de suas atividades, (2) ao processo de realização da atividade, (3) a si mesmo e a outros seres humanos e (4) à natureza em que vivem. Em seguida, discutimos as dimensões do estranhamento do trabalho sobre o lazer e apontamos que essas dimensões também se manifestam neste fenômeno. Todavia, ao considerarmos que o processo e o resultado do lazer não são necessariamente alheios aos seres humanos, torna-se possível a construção de uma perspectiva não estranhada de lazer.

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Biografia do Autor

Bruno Modesto Silvestre, Unicamp

Mestre em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas e Lazer.

Silvia Cristina Franco Amaral, Unicamp

Professora Doutora da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, Campinas – SP, Brasil. Coordenadora do Grupo de Estudos em Políticas Públicas e Lazer.

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Publicado

2016-08-16

Como Citar

Silvestre, B. M., & Amaral, S. C. F. (2016). TRABALHO ESTRANHADO, LAZER ESTRANHADO? REFLEXÕES ACERCA DO ESTRANHAMENTO DO TRABALHO SOBRE O LAZER. Revista Brasileira De Estudos Do Lazer, 2(3), p.67–82. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/482