Torto Arado

colonialidadesdecolonialidades problematizadas na educação linguística crítica

Autori

Parole chiave:

Linguística Aplicada Crítica, educação linguística, decolonialidade, Torto Arado

Abstract

O objetivo deste estudo é problematizar colonialidadesdecolonialidades narradas em Torto Arado, obra de Itamar Vieira Junior, que dizem respeito ao trabalho que fazemos com educação linguística crítica nas universidades em que atuamos. Colonialidadesdecolonialidades marcam a vida das protagonistas Bibiana e Belonísia, duas irmãs nascidas em uma família de descendentes de negras/os escravizadas/os, família esta que trabalha em uma fazenda na Bahia. Discutimos como elas rompem com colonialidades por meio de dois caminhos: Bibiana se torna professora e Belonísia se torna uma mulher da terra. Com base na experiência das duas irmãs e em princípios que temos adotado para promover uma educação linguística crítica e decolonial, defendemos uma educação linguística que nos aproxime de nossas histórias, nos conecte com a natureza e nos faça refletir sobre o sentido profundo do que estamos fazendo no/com o planeta.

Downloads

La data di download non è ancora disponibile.

Riferimenti bibliografici

BARAD, Karen. Meeting the universe halfway: quantum physics and the entanglement of matter and meaning. Durham, North Carolina: Duke University Press, 2007.

BORELLI, Julma D. V. P. O estágio e o desafio decolonial: (des)construindo sentidos sobre a formação de professores/as de inglês. 2018b. 224f. Tese (Doutorado em Letras em Linguística) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.

BORELLI, Julma D. V. P.; PESSOA, Rosane R. O estágio em língua inglesa e o desafio decolonial: problematizações sobre as relações interpessoais de seus/suas agentes. Revista Moara, n. 51, v. 1, p. 75-96, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/7331 Acesso em: 02 mar. 2024.

BORELLI, Julma D. V. P.; SILVESTRE, Viviane P. V.; PESSOA, Rosane R. Towards a decolonial language teacher education. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, n. 2, v. 20, p. 301-324, 2020. Disponível em: Towards a Decolonial Language Teacher Education. Acesso em: 02 mar. 2024.

DUFOUR, Dany-Robert. Haverá indivíduo pós-neoliberal? Entrevista com Dany-Robert Dufour. [Entrevista concedida a] Eduardo Febbro. Tradução de Simone Paz e Rôney Rodrigues. Instituto Humanitas Unisinos, mai. 2020. Online. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/599154-havera-individuo-pos-neoliberal-entrevista-com-dany-robert-dufour# Acesso em: 06 maio 2022.

FANON, Frantz. Pele negra máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERNANDES, Bernardo M. Os campos da pesquisa em Educação do Campo: espaço e território como categorias essenciais. In: MOLINA, Mônica C. (Org.). Educação do campo e pesquisa: questões para reflexão. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaodocampo/artigo_bernardo.pdf. Acesso em: 06 maio 2022.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 54. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra: ecopedagogia e educação sustentável. In: TORRES, Carlos Alberto (Comp.). Paulo Freire y la agenda de la educación latinoamericana en el siglo XXI. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2001. p. 81-132. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/gt/20101010031842/4gadotti.pdf. Acesso em: 06 maio 2022.

GARCÉS, Fernando. Las políticas del conocimiento y la colonialidad linguística y epistêmica. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROFOGUEL, Ramón. (Org.). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 217-242.

GROSFOGUEL, Ramon. The structure of knowledge in westernized universities: epistemic racism/sexism and the four genocides/epistemicides of the long 16th century. Human Architecture: Journal of the Sociology of Self-knowledge, v. 11, n. 1, p. 73-90, 2013. Disponível em: https://www.niwrc.org/sites/default/files/images/resource/2%20The%20Structure%20of%20Knowledge%20in%20Westernized%20Universities_%20Epistemic.pdf.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LYISCOTT, Jamila. Why English class is silencing students of color. Youtube, 23 maio 2018. 22min04s. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=u4dc1axRwE4. Acesso em: 06 maio 2022.

LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013.

MBEMBE, Achille J. Decolonizing the university: new directions. Arts and Humanities in Higher Education, v. 15, n. 1, p. 29-45, 2016. DOI: https://doi.org/10.1177/1474022215618513.

MOYO, Samantha. Deepen your understanding of decolonisation. Youtube, 14 fev. 2020. 16min32s. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7JFHjpnD8UA. Acesso em: 06 maio 2022.

PENNYCOOK, Alastair. Critical Applied Linguistics: a critical introduction. Mahwah NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2001.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2005. p. 107-130.

REZENDE, Tânia et al. Por uma postura decolonial na formação docente e na educação linguística: conversa com Tânia Rezende. Gláuks: Revista de Letras e Artes, v. 20, n. 1, p. 15-27, 2020. Disponível em: https://www.revistaglauks.ufv.br/Glauks/article/view/161. Acesso em: 06 maio 2022. DOI: https://doi.org/10.47677/gluks.v20i1.161.

SANTOS, Antônio B. dos. Colonização, quilombos, modos e significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015.

SANTOS, Boaventura de S. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Edições Almedina S.A., 2020.

SOUSA, Laryssa P. de Q. A posthumanist perspective on an English course at a private language school. 2022. Doctoral dissertation (Letters and Linguistics) - Faculty of Letters, Federal University of Goiás, Goiânia, 2022.

SUSSEKIND, Maria L.; COUBE, André L. da S. Universidadescolas: deslocando linhas abissais. In: MASTRELLA-DE-ANDRADE (Org.). (De)colonialidades na relação escola-universidade para a formação de professoras(es) de línguas. Campinas: Pontes, 2020, p. 55-74.

TUCK, Eve; YANG, K. Wayne. Decolonization is not a metaphor. Decolonization: Indigeneity, Education & Society, v. 1, n. 1, p. 1-40, 2012. Disponível em: https://clas.osu.edu/sites/clas.osu.edu/files/Tuck%20and%20Yang%202012%20Decolonization%20is%20not%20a%20metaphor.pdf. Acesso em: 06 maio 2022.

ULMER, Jasmine B. Posthumanism as research methodology: inquiry in the anthropocene. International Journal of Qualitative Studies in Education, v. 30, n. 9, p. 832-848, 2017. DOI: https://doi.org/10.1080/09518398.2017.1336806.

VIEIRA JÚNIOR, Itamar. Torto Arado. São Paulo: Todavia, 2019.

WALSH, Catherine. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir, re-viver. In: CANDAU, Vera. M. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 12-42.

WALSH, Catherine. Lo pedagógico y ló decolonial: entretejiendo caminos. In: WALSH, Catherine. (Ed.) Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Abya Yala, 2013. p. 23-68.

WALSH, Catherine; OLIVEIRA, Luiz F.; CANDAU, Vera M. Colonialidade e pedagogia decolonial: Para pensar uma educação outra. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 26, n. 83, p. 1-16, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14507/epaa.26.3874. Acesso em: 06 maio 2022.

WALSH, Catherine. Pedagogias decoloniais e direitos humanos: la des-existencia ya en camino. Youtube, 3 jul. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a5ya1JdBAns. Acesso em: 06 maio 2022.

Pubblicato

2024-11-29