A responsabilidade enunciativa no texto jurídico
uma análise dos conectores no gênero discursivo sentença judicial condenatória
Palabras clave:
Responsabilidade enunciativa, Quadro mediativo, Discurso jurídico, Gênero sentença judicial condenatória, ConectoresResumen
Este trabalho tem por escopo estudar a função dos conectores, enquanto elemento de (não) assunção da responsabilidade enunciativa, na construção do projeto argumentativo do produtor do texto e de seus propósitos argumentativos. Do ponto de vista teórico, amparamo-nos em Adam, Gomes, Guentchéva, entre outros autores. Do ponto de vista metodológico, analisamos um corpus constituído por treze sentenças condenatórias oriundas da comarca de Currais Novos-RN e prolatadas no ano de 2012. Os dados evidenciam como os conectores podem indicar se um determinado conteúdo proposicional é assumido ou não pelo locutor, bem como os efeitos de sentido advindos dessa (não) assunção. Assim, esse trabalho se configura como protagonista nos estudos que discutem o fenômeno em questão, abordado na interface Linguagem - Direito.
Descargas
Referencias
ADAM, J.-M. A linguística textual: uma introdução à análise textual dos discursos. São Paulo: Cortez, 2008.
ADAM, J.-M. A linguística textual: uma introdução à análise textual dos discursos. 2. ed. revista e aumentada. São Paulo: Cortez, 2011.
ADAM, J.-M. Analyse textuelle des discours: niveaux ou plan d’analyse. Filologia e Linguística Portuguesa, São Paulo, v. 2, n. 14, p. 191-202, 2012. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v14i2p191-202
ALBI, A. B. Los géneros jurídicos. In: VARÓ, E. A.; MARTÍNEZ, J. M.; RAMOS, F. Y. (Ed.). Las lenguas profesionales y académicas. Barcelona: Ariel, 2007. p. 141-153.
ASENSIO, M. Á. G.; POLANCO, F. Solemnidad, formalidad, e (in)inteligibilidad: la selección léxica y la normativa lingüística en la redacción de documento judiciales. In: MONTOLÍO, E. (Ed.). Hacia la modernización del discurso jurídico. Barcelona: Publicacions i Edicions de la Universitat de Barcelona, 2011. p. 195-209.
BITTAR, E. C. B. Linguagem jurídica. São Paulo: Saraiva, 2010.
BRABANTER, P.; DENDALE, P. Commitment: the term and the notions. Belgian Journal of Linguistics, Brussels, v. 22, n. 1, p. 1-14, 2008. DOI: https://doi.org/10.1075/bjl.22.01de
COLARES, V. (Org.). Linguagem & direito. Recife: Editora Universitária UFPE, 2010.
COLARES, V. (Org.). Linguagem e direito: caminhos para linguística forense. São Paulo: Contexto, 2016.
CORNU, G. Linguistique juridique. Paris: Montchrestien, 2005.
DENDALE, P.; COLTIER, D. (Direc.). La prise en charge énonciative: études théoriques et empiriques. Bruxelles: Duculot, 2011.
GOMES, A. T. A responsabilidade enunciativa na sentença judicial condenatória. 2014. 208 f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.
GUENTCHÉVA, Z. Manifestations de la catégorie du médiatif dans le temps du français. Langue française, Paris, v. 102, n. 1, p. 8-23, 1994.
GUENTCHÉVA, Z. L’opération de prise en charge et la notion de médiativité. In: DENDALE, P.; COLTIER, D. (Direc.). La prise em charge énonciative: études théoriques et empiriques. Bruxelles: Duculot, 2011. p. 117-142. (Collection Champs Linguistiques).
GUENTCHÉVA, Z. Peut-on identifier, et comment, lês marqueurs dits “médiatifs”? In: ANSCOMBRE, J-C.; OPPERMANN-MARSAUX, E.; RODRÍGUEZ SOMOLINOS (Éd.). Médiativité, polyphonie et modalité en français: études synchroniques et diachroniques. Paris: Presses Sorbonne Nouvelle, 2014. p. 35-50.
GUENTCHÉVA, Z. et al. Interactions entre le médiatif et la personne. Faits de langues, Le Mans, n. 3, p. 139-148, 1994. Disponível em: https://goo.gl/aT9cbt >. Acesso em: 23 jul. 2013.
KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.
LÓPEZ SAMANIEGO, A. Los ordenadores del discurso enumerativos en la sentencia judicial: ¿estrategia u obstáculo? Revista de Llengua i Dret, Barcelona, n. 45, p. 61-88, 2006. Disponível em : Disponível em : https://dialnet.unirioja.es/ejemplar/137698 Acesso em : 24 nov. 2017.
NØLKE, H. Pour un traitement modulaire de la syntaxe transphrastique. Verbum, Nancy, v. XXIV, n. 1-2, p. 179-192, 2002
MARQUESI, S. C. Planos e sequências textuais em sentenças judiciais de processo-crime. In: DIOS, A. M. (Ed.). La lengua portuguesa. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2014. p. 109-128. v. 1.
MONTOLÍO, E. (Ed.). Hacia la modernización del discurso jurídico. Barcelona: Publicacions i Edicions de la Universitat de Barcelona, 2011.
MONTOLÍO, E.; LÓPEZ SAMANIEGO, A. La escritura en el quehacer judicial. Estado de la cuestión y presentación de la propuesta aplicada en la Escuela Judicial de España. Revista Signos, Valparaíso, v. 41, n. 66, p. 33-64, 2008. Disponível em: https://goo.gl/VG5vRr >. Acesso em: 14 mar. 2013.
PETRI, M. J. C. Argumentação linguística e discurso jurídico. São Paulo: Selinunte, 1994.
PINTO, R. R; CABRAL, A. L. T.; RODRIGUES, M. G. S. (Org.) Linguagem e direito: perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2016.
PRIETO, L. M. C. El lenguaje jurídico actual. Pamplona: Aranzadi, 2013.
SOTO, E. A. B. Sentença civil: perspectiva pragmática. Campo Grande: UCDB, 2001.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Revista Brasileira de Linguística Aplicada

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores de artigos publicados pela RBLA mantêm os direitos autorais de seus trabalhos, licenciando-os sob a licença Creative Commons BY Attribution 4.0, que permite que os artigos sejam reutilizados e distribuídos sem restrição, desde que o trabalho original seja corretamente citado.


