Questões de estilo no exercício da docência na Educação Superior
Palabras clave:
Estilo, docência, desenvolvimento.Resumen
Buscamos compreender no presente artigo como cada professor transforma, à sua maneira, o exercício da docência na educação superior. Para isso, evidenciamos a questão do estilo na prática docente e discutimos como essa característica subjetiva do gênero de atividade se relaciona com o desenvolvimento humano. Os dados foram produzidos empregando-se o método de autoconfrontação e analisados de acordo com o referencial teórico da Clínica da Atividade Docente, a qual assume as perspectivas bakhtiniana e vigotskiana. Os resultados mostram que o estilo funciona como uma reformulação/recriação do gênero de atividade. Essa reformulação/recriação pode ser definida como retoques estilísticos advindos da tentativa de superação de dificuldades que o professor encontra ao realizar a atividade docente.
Descargas
Referencias
BAKTHIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.476p.
BAKTHIN, M. Problemas da poética de Dostoievski. Trad. Paulo Bezerra. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2015. 341p.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002. Brasília: MEC-Ministério da Educação, 2002.
CLOT, Y. A função psicológica do trabalho. Trad. Adail Sobral. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. 222p.
CLOT, Y. Trabalho e poder de agir. Trad. Guilherme Teixeira e Marlene Vianna. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010. 343p.
CLOT, Y.; FAÏTA, D. Gêneros e estilos em análise do trabalho: conceitos e métodos. Trad. Rozania Moraes. Revista Educação e Trabalho, Belo Horizonte, UFMG, v. 25, n. 2, p. 33-60, 2016.
CONTE, T. R. D. Funções linguístico-psicológicas do assalto ao turno em situação de autoconfrontação cruzada: o trabalho docente em foco. 2017. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2017.
ECKER, D. A. F. Aspectos do desenvolvimento da experiência docente na educação superior: um estudo sob a ótica da teoria dos gêneros de atividade. 2016. (Mestrado em Desenvolvimento Regional) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2016.
FAÏTA, D. La conduite du TGV: exercices de styles. Champs Visuels, Paris, n. 6, p. 123-129, 1996.
LIMA, A. P. de. Visitas técnicas: interação escola-empresa. Curitiba: Editora CVR, 2010. 265p
LIMA, A. P. de. Clínica da atividade docente. In: Clínica da Atividade Docente. 2016a. Disponível em: https://formacaoesaudedoprofessor.com/2016/03/28/clinica-da-atividade-docente-uma-proposta-de-formacao-continuada-e-de-promocao-da-saude-do-professor-no-trabalho/ >. Acesso em: 5 jan. 2018.
LIMA, A. P. de. Autoconfrontação simples e cruzada: um método clínico para o tratamento da atividade docente. In: Clínica da Atividade Docente. 2016b. Disponível em: https://formacaoesaudedoprofessor.com/2016/04/06/autoconfrontacao-simples-e cruzada-como-metodo-clinico-de-promocao-da-formacao-continuada-e-da-saude-do-professor/ >. Acesso em: 5 jan. 2018.
LIMA, A. P. de. Formas relativamente estáveis de atividade docente: o que elas têm a ver com a saúde do professor? In: Clínica da Atividade Docente. 2016c. Disponível em: https://formacaoesaudedoprofessor.com/2016/03/04/formas-relativamente-estaveis-de-atividade-docente-o-que-elas-tem-a-ver-com-a-saude-do-professor/ >. Acesso em: 5 jan. 2018.
LIMA, A.; ALTHAUS, D. Formação docente continuada, desenvolvimento de práticas pedagógicas em sala de aula e promoção da saúde do professor: relações necessárias. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 97, n. 245, p. 97-116, jan./abr. 2016.
LIMA, A.; ALTHAUS, D. Práticas docentes: dialogar, compartilhar e refletir. Pato Branco: UTFPR, 2012. Vídeos disponíveis em: < Vídeos disponíveis em: https://www.youtube.com/watch?v=viR4Glv6bMc > e e https://www.youtube.com/watch?v=wASTpGiaAb8 >. Acesso em: 5 jan. 2018.
LIMA, A.; ALTHAUS, D.; ECKER, D. Exemplos, imprevistos e improvisos no trabalho do professor da educação superior em sala de aula. Ergologia, Société Internationale d’Ergologie, n. 15, p. 109-128, 2016.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 131p.
MOITA LOPES, L. P. (Org.). Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. 279p.
PRETI, D. (Org.). Análise de textos orais. 4. ed. São Paulo: Humanitas, 1999. 236p.
SOUZA-e-SILVA, M. C. P. O Professor como Trabalhador. Cadernos de Estudos Linguísticos, UnicampIEL, Campinas, n. 22, p. 339-351, 2003.
VIGOTSKI, L. S. Psicologia da arte. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 377p.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Organização de Michael Cole et al. Trad. José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Astro Afeche. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 181p.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Revista Brasileira de Linguística Aplicada

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores de artigos publicados pela RBLA mantêm os direitos autorais de seus trabalhos, licenciando-os sob a licença Creative Commons BY Attribution 4.0, que permite que os artigos sejam reutilizados e distribuídos sem restrição, desde que o trabalho original seja corretamente citado.


