Do discurso monológico da consciência aos gêneros do discurso

Autores/as

  • Maria Marta Furlanetto UNISUL ##default.groups.name.author##

Palabras clave:

Discurso, monologismo, dialogismo, gênero

Resumen

Neste trabalho procuro traçar um painel para contextualizar a importância epistemológica da concepção dialógica e da concepção estendida de gêneros do discurso em Bakhtin e suas implicações e consequências para a vida comunitária, com ênfase para a ética. O painel se desdobra para a apresentação de um nicho em que os gêneros do discurso funcionam como uma unidade de conhecimento que só faz sentido como prática social. A partir daí algumas implicações são apontadas com relação à relevância deles em nossos atos cotidianos, com ênfase para os de caráter profissional, com base na análise e reflexão sobre experiências de sucesso e de fracasso, consideradas as categorias pragmáticas da arquitetônica de Bakhtin.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ANDERSON, B. Imagined communities: Reflections on the origin and spread of nationalism. London: Verso, 1991.

BAKHTIN, M./VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem São Paulo: Hucitec, 1979.

BAKHTIN, M./VOLOSHINOV, V. N. Speech genres and other late essays Austin: University of Texas Press (edited by C. Emerson and M. Holquist, translated by V.W. McGee), 1986.

BAKHTIN, M./VOLOSHINOV, V. N. Problemas da poética de Dostoiévski 2. ed. rev. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal 4. ed. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BONINI, A. Reflexões em torno de um conceito psicolinguístico de tipo de texto. DELTA, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 301-318, 1999.

CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU, D. (Dir.). Dictionnaire d'analyse du discours Paris: Seuil, 2002.

CLARK, K.; HOLQUIST, M. Mikhail Bakhtin Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1998.

COURTINE, J.-J. Uma genealogia da análise do discurso. In: ______. Metamorfoses do discurso político: derivas da fala pública. São Carlos: Claraluz, [1992] 2006. p. 37-57.

ELLERBE, H. The dark side of Christian history San Rafael, CA: Morningstar Books, 1995.

FOUCAULT, M. Os intelectuais e o poder. In: ______. Microfísica do poder 8 ed. Rio de Janeiro, Graal, 1989. p. 69-78.

FLUSSER, V. Língua e realidade 3. ed. São Paulo: Anna Blume, 2007. [1. ed. 1963, Herder]

HEBECHE, L. Da consciência ao discurso: ensaio sobre Mikhail Bakhtin. Florianópolis: Editora Barba Ruiva, 2007.

HIRSCHKOP, K. O sagrado e o secular: atitudes perante a linguagem em Bakhtin, Benjamin e Wittgenstein. In: FARACO, C. A.; TEZZA, C.; CASTRO, G. de. Vinte ensaios sobre Mikhail Bakhtin Petrópolis: Vozes, 2006.

HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 1 CD.

MAINGUENEAU, D. Ethos, cenografia, incorporação. In: AMOSSY, T. (Org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2005. p. 69-92.

ORLANDI, E. P. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis: Vozes, 1996.

PIMENTA, V. R. Gêneros textuais próprios da comunidade discursiva forense. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DE GÊNEROS TEXTUAIS, 4., 2007, Tubarão. Anais .. Tubarão: UNISUL, 2007. p. 2028-2040.

PONZIO, A. A revolução bakhtiniana: o pensamento de Bakhtin e a ideologia contemporânea. Coordenação de tradução Valdemir Miotello. São Paulo: Contexto, 2008.

RODRIGUES, R. H. Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana: algumas questões teóricas e metodológicas. Linguagem em (Dis)curso, v. 4, n. 2, p. 415-440, jan./jun. 2004.

ROSENSTOCK-HUESSY, E. A origem da linguagem Rio de Janeiro: Record, 2002.

SAGAN, C. Variedades da experiência científica: uma visão pessoal da busca por Deus. São Paulo: Companhia das Letras, [2006] 2008.

SARAMAGO, J. O homem duplicado São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

SOBRAL, A. Ético e estético. Na vida, na arte e na pesquisa em Ciências Humanas. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005. p. 103-121.

SWALES, J. English in academic and research settings Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

TODOROV, T. TODOROV, T. Mikhaïl Bakhtine - le principe dialogique. Suivi de Écrits du Cercle de Bakhtine. Paris: Editions du Seuil, [1930] 1981.

VOLOSHINOV, V.N. La structure de l'énoncé. In: TODOROV, T. Mikhaïl Bakhtine - le principe dialogique. Suivi de Écrits du Cercle de Bakhtine. Paris: Editions du Seuil, [1930] 1981. p. 287-316.

WERTSCH, J. V. Vygotsky and Bakhtin on community 1998. Artigo retirado de circulação do site Bakhtin Centre: <http://www.shef.ac.uk/bakhtin/> . Acesso em: 17 jan. 2009.

Publicado

15-02-2012