Voices of Memory

Literary Readings as Generators of Discussions About/With/From Body Experiences in English Classes

Authors

Keywords:

decoloniality, critical interculturality, teacher education movements, reading in English classes, diary

Abstract

In this study, as language teachers and researchers prompted by the intersections of literary readings and the multiple layers of meaning they may evoke in language education, we seek to revisit the records of a formative experience developed within the Institutional Teaching Initiation Scholarship Program (known in Brazil as Pibid). Now situated in another space-time marked by new perspectives and praxiological growth, we aim to reflect on possible decolonial movements that emerged during English language classes with a 9th-grade class in a public school by drawing on a kind of autoethnographic writing. Our focus lies on the reading of literary texts in diary format, understood as powerful artifacts for creating spaces of listening, dialogue, and the resignification of knowledge based on the lived experiences of the subjects involved. Specifically, we problematize the use of excerpts from The Diary of a Young Girl (2024 [1947]), by Anne Frank, and Child of the Dark (1962 [1960]), by Carolina Maria de Jesus, as catalysts for discussions that address socio-historical and identity-related issues, while establishing connections between the authors’ contexts and the students’ realities. This experience allowed us to reexamine our praxiologies at different moments of our teaching journeys and reaffirm our ethical and political commitment to transformative education. To do so, we relied on the university-school relationship as a fertile ground for ongoing teacher education, situated knowledge production, and the strengthening of pedagogical practices.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARAÚJO, E. R.; TIRABOSCHI, F. F.; FIGUEIREDO, F. J. Q. Praxiologias nas aulas de literaturas de língua inglesa: um olhar sobre A Tempestade, de Shakespeare, na perspectiva decolonial. Revista Porto das Letras, Tocantins, v. 8, n. 3, p. 34-53, 2022.

ALMEIDA, R. R. Corpovivências decoloniais compartilhadas e coconstruídas nas (e para além das) aulas de Língua Inglesa de um curso de Letras: Português e Inglês. 2023. 234 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018. 600 p.

BELTRÁN, G. C. Critical Interculturality: A Path for Pre-Service ELT Reachers. Íkala: Revista de Lenguaje y Cultura, Medellín, v. 21, n. 2, p. 171-187, 2016. DOI: https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v21n02a04.

CANDAU, V. M. Diferenças, educação intercultural e decolonialidade: temas insurgentes. Revista Espaço do Currículo, João Pessoa, v. 13, n. Especial, p. 678-686, 2020. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.54949.

CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (ed.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidade epistémica más alla del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. 306 p.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução: Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Neto. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995 [1980].

DUARTE, E. A. Escrevivência, Quilombismo e a tradição da escrita afro-diaspórica. In: DUARTE, C. L.; NUNES, I. R. (org.). Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. p. 74-94.

DUBOC, A. P. M. Letramento crítico nas brechas da sala de aula de línguas estrangeiras. In: TAKAKI, N. H.; MACIEL, R. F. (org.). Letramentos em terra de Paulo Freire. Campinas: Pontes Editores, 2014. p. 209-229.

EVARISTO, C. A escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, C. L.; NUNES, I. R. (org.). Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. p. 26-46.

FANON, F. The Wretched of the Earth. New York: Grove Pass, 1963. 317 p.

FERREIRA, A. C. Escrevivências, as lembranças afrofemininas como um lugar da memória afro-brasileira: Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo e Geni Guimarães. 2013. 114 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.

FRANK, A. O diário de Anne Frank. Tradução: Elia Ferreira Edel. São Paulo: Círculo do Livro, 2013 [1974]. 213 p.

FRANK, A. The Diary of a Young Girl. Tradução: Barbara Mooyaart-Doubleday and Susan Massotty. New York: Pomodoro Books, 2024 [1947]. 443 p. Edição Kindle.

GOIÁS. Documento Curricular para GOIÁS - Ampliado. Goiânia: Consed/UNDIME, 2019. 434 p. Disponível em: https://goias.gov.br/educacao/wp-content/uploads/sites/40/2020/08/80d3d5d8ac56f920562e29f5ef9785df-2cf.pdf. Acesso em: 12 set. 2024.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 455-491.

HOELZLE, M. J. L. R. Desestabilizando sociabilidades em uma sala de aula de língua inglesa em uma escola pública. 2016. 173 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

HOELZLE, M. J. L. R. Movimentos transdisciplinares decoloniais no contexto de educação linguística nos anos iniciais de uma escola pública. 2025. 232 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2025.

ISER, W. The Act of Reading: A Theory of Aesthetic Response. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1978. 239 p.

JESUS, C. M. Child of the Dark. Tradução: David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962 [1960]. 159 p.

JESUS, M. C. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Francisco Alves, 1960. 176 p.

KRAMSCH, C. Language and Culture. Oxford: Oxford University Press, 1998. 134 p.

LANDULFO, C.; MATOS, D. Apresentação. In: LANDULFO, C.; MATOS, D. (org.). Suleando conceitos em linguagens: decolonialidades e epistemologias outras. São Paulo: Pontes Editores, 2022. p. 13-16.

LE GOFF, J. História e memória. Tradução: Bernardo Leitão. São Paulo: Editora UNICAMP, 1990. 476 p.

MALDONADO-TORRES, N. La descolonización y el giro des-colonial. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 61-72, 2008. DOI: https://doi.org/10.25058/20112742.339.

MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R. (org.). (De)Colonialidades na relação escola-universidade para formação de professoras(es) de línguas. Campinas: Pontes Editores, 2020.

MEIHY, J. C. S. B. Carolina Maria de Jesus: emblema do silêncio. Revista USP, São Paulo, n. 37, p. 82-91, 1998. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i37p82-91.

MENEZES DE SOUZA, L. M. T. Para uma redefinição de letramento crítico: conflito e produção de significação. In: MACIEL, R. F.; ARAÚJO, V. A. (org.). Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paco Editorial, 2011. p. 128-140.

MIGNOLO, W. Local Histories/Global Designs: Coloniality, Subaltern Knowledges, and Border Thinking. New Jersey/Oxfordshire: Princeton University Press, 2000. 408 p.

MORAES, M. C.; TORRE, S. Sentipensar bajo la mirada autopoiética o cómo reencantar creativamente la educación. Creatividad y Sociedad, Barcelona, n. 2, p. 41-56, 2002.

OKAZAKI, T. Critical Consciousness and Critical Language Teaching. Second Language Studies, Amsterdam, v. 23, n. 2, p. 174-202, 2005.

PEREIRA, A. L. Esforços decoloniais na (trans)formação docente: desestabilização e ressignificação de saberes hegemônicos em livros didáticos de língua inglesa. Revista Educação em Questão, Natal, v. 62, n. 72, p. 1-25, 2024. DOI: https://doi.org/10.21680/1981-1802.2024v62n72id36186 .

PEREIRA, D. N. O uso de contos em sala de língua inglesa: um estudo de leituras interculturais. 2016. 159 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

ROSA-DA-SILVA, V. Movimentos decoloniais no estágio de língua inglesa: sentidos outros coconstruídos nas vivências em uma escola pública. 2021. 258 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2021.

SABOTA, B. Leitura e compreensão textual. In: FIGUEIREDO, F. J. Q. (org.). Formação de professores de línguas estrangeiras: princípios e práticas. Goiânia: Editora da UFG, 2017. p. 125-150.

SABOTA, B.; OLIVEIRA, J. R. Reações e reflexões de alunos de inglês durante a leitura de textos multimodais entendidos pelo viés das perspectivas críticas. Revista X, Curitiba, v. 14, n. 5, p. 222-243, 2019. DOI: https://doi.org/10.5380/rvx.v14i5.65723.

SILVA JÚNIOR, A. C. Sulear. In: LANDULFO, C.; MATOS, D. (org.). Suleando conceitos em linguagens: decolonialidades e epistemologias outras. São Paulo: Pontes Editores, 2022. p. 339-349.

SILVA-MELLO, C. M.; BRANCO, V. S. C.; SABOTA, B.; SOUSA, L. P. Q. S.; SILVESTRE, V. P. V.; RODRIGUES, A. L. C.; TIRABOSCHI, F. F. Linguagens etéreas: interpelações para a Linguística Aplicada Crítica desde o Sul Global. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 64, n. 1, p. 1-16, 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/01031813v64120258676928.

SILVESTRE, V. P. V.; SABOTA, B. (Re)conhecer e vive(ncia)r o Pibid na formação de professoras/es: problematizações e reinvindicações. In: BARRETO, J. R. O.; PESSÔA, A. R. (org). O ensino e a formação de professores de línguas em diferentes perspectivas. Campinas: Pontes, 2022. p. 151-172.

SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança – hip-hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

TAKAKI, N. H. Por uma autoetnografia/autocrítica reflexiva. Interletras, Dourados, v. 8, n. 31, p. 1-20, 2020. DOI: https://doi.org/10.29327/214648.8.31-17.

TIRABOSCHI, F. F. (De)colonialidades na educação literária em língua inglesa: construção crítico-colaborativa de sentidos rumo a travessias interculturais. 2022. 306 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.

TIRABOSCHI, F. F.; SABOTA, B. Leitura colaborativa crítica em aulas de inglês como língua adicional: potencialidades das conversas literárias para a educação linguística. In: FRANK, H.; SABOTA, B. (org.). Colaboração e interação em Linguística Aplicada: sementes lançadas por Francisco José Quaresma de Figueiredo. São Paulo: Pá de Palavra, 2023. p. 119-140.

URZÊDA-FREITAS, M. T. Pedagogia como transgressão: problematizando a experiência de professores/as de inglês com o ensino crítico de línguas. 2012. 285 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.

VERONELLI, G. The Coloniality of Language: Race, Expressivity, Power, and the Darker Side of Modernity. Wagadu: A Journal of Transnational Women’s & Gender Studies, Cortland, v. 13, n. 1, p. 108-134, 2015.

WALSH, C. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir, re-viver. In: CANDAU, V. M. (org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. p. 12-42.

WALSH, C. Introducción. Lo pedagógico y lo decolonial: entretejiendo caminos. In: WALSH, C. (org.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Abya Yala, 2013. p. 23-68.

WALSH, C. Gritos, grietas y siembras de vida: entretejeres de lo pedagógico y lo decolonial. In: WALSH, C. (org.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Abya Yala, 2014. t. II, p. 17-45.

Published

Dec-Tue-2025

Issue

Section

Thematic Dossier - University-School Relationships in Language Teacher Education