Percepções das enfermeiras obstetras sobre sua formação na modalidade de residência e prática profissional
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v22i1.49663Palavras-chave:
Enfermagem Obstetra, Educação em Enfermagem, Prática ProfissionalResumo
Este estudo objetivou descrever as percepções das enfermeiras obstetras sobre a formação na modalidade de residência e suas interfaces com a prática profissional. Trata-se de pesquisa qualitativa, que entrevistou 25 enfermeiras obstetras qualificadas em curso de especialização na modalidade de residência. A técnica da análise temática foi aplicada para análise das entrevistas semiestruturadas. Os resultados mostraram que as enfermeiras obstetras têm percepção positiva sobre sua formação em programa de residência, mas mencionam contradições entre o enfoque no cuidado humanizado do ensino teórico e a persistência do modelo medicalizado nos cenários do ensino em serviço. Quanto à atuação profissional na área, as enfermeiras destacam a facilidade no uso das tecnologias de cuidados e os obstáculos decorrentes dos conflitos profissionais, do baixo reconhecimento e da sobrecarga de trabalho. Concluiu-se que a modalidade de residência promove segurança para o exercício da especialidade, mas as restrições identificadas impõem desafios para a qualificação e prática profissional, ressaltando a necessidade de adequação do programa de ensino com vistas à formação de especialistas com atitudes capazes de enfrentar e superar tais desafios.
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