A morte e o processo de morrer

ainda é preciso conversar sobre isso

Autores

  • Roberta de Lima Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva - INCA, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Enfermeira. Doutora. Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva - INCA. Rio de Janeiro, RJ- Brasil
  • Alessandra Zanei Borsatto INCA, Unidade De Cuidados Paliativos, Ambulatório interdisciplinar, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Enfermeira. Estomatoterapeuta. INCA, Ambulatório interdisciplinar da Unidade De Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro, RJ - Brasil
  • Danielle Copello Vaz INCA, Unidade de Cuidados Paliativos, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Enfermeira. Mestre. INCA, Unidade de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro, RJ - Brasil
  • Anne Caroline da Fonseca Pires INCA, Unidade De Cuidados Paliativos, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Enfermeira. Especialização em Oncologia Clínica. INCA, Unidade De Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro, RJ - Brasil
  • Valéria de Paiva Cypriano INCA, Unidade de Cuidados Paliativos, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Enfermeira. Especialização em Enfermagem Oncológica. INCA, Unidade de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro, RJ - Brasil
  • Márcia de Assunção Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Departamento de Enfermagem Fundamental, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Enfermeira. Doutora. Professora Titular. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Escola de Enfermagem Anna Nery - EEAN, Departamento de Enfermagem Fundamental - DEF. Rio de Janeiro, RJ - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20170050

Palavras-chave:

Morte, Cuidados Paliativos, Enfermagem

Resumo

Objetiva-se refletir sobre o processo de morte e morrer e dos cuidados necessários associados a essa fase da vida das pessoas que vivenciam a morte e de suas famílias, visando contribuir para o debate da educação para a morte e da humanização do processo de morte e morrer. A morte é uma fase da vida e está presente no cotidiano dos profissionais de saúde, mas o modelo de atenção à saúde não se mostra efetivo para lidar com as demandas das pessoas e de suas famílias na morte. Há muitos desafios a serem enfrentados na formação profissional, como limitações nos currículos e na abordagem multicultural da morte. Privilegia-se o ensino da tecnociência, com pouco espaço para a abordagem dos aspectos emocionais, espirituais e sociais do ser humano. Concluiu-se que é preciso conversar mais sobre a morte e o processo de morrer, ampliar a geração de conhecimentos sobre o tema e a aquisição de habilidades profissionais para lidar com os familiares e com as situações de cuidados de fim de vida, com a morte no cotidiano assistencial e com os próprios profissionais que vivenciam tais experiências de cuidado.

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Referências

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Publicado

05-03-2018

Como Citar

1.
Lima R de, Borsatto AZ, Vaz DC, Pires AC da F, Cypriano V de P, Ferreira M de A. A morte e o processo de morrer: ainda é preciso conversar sobre isso. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 5º de março de 2018 [citado 1º de dezembro de 2024];21(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49903

Edição

Seção

Artigo de Reflexao

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