A ludoterapia e a criança hospitalizada na perspectiva dos pais
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-9389.2016.50000Palavras-chave:
Jogos e Brinquedos, Criança Hospitalizada, Enfermagem Pediátrica, LudoterapiaResumo
A hospitalização traz transtornos que, na infância, tornam-se mais evidentes nas manifestações de insatisfação momentânea ou prejuízos, podendo permanecer mesmo após a alta hospitalar. Na Pediatria as crianças são submetidas a procedimentos dolorosos, além de depararem com situações variadas como a presença constante de pessoas estranhas ao seu convívio habitual, como profissionais de saúde de diversas áreas, outros pacientes internados e seus acompanhantes. Nesse cenário, a aplicação da ludoterapia no meio hospitalar transforma-se em um método benéfico no processo de adaptação da criança. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva, que buscou analisar o uso do brincar na assistência à criança hospitalizada na perspectiva dos pais. O estudo foi realizado na Pediatria de um Hospital Municipal de Belo Horizonte-MG. Foram entrevistados 13 pais por meio de roteiro semiestruturado e realizada a análise de conteúdo, segundo Bardin, para interpretação dos dados. Os achados evidenciaram que o brincar é instrumento de grande valor para minimizar o estresse da internação e contribuir para melhor adaptação da criança ao ambiente hospitalar. Ademais, o mesmo traz benefícios referentes à promoção do bem-estar, diversão, redução da dor e socialização durante a hospitalização. Concluiu-se, dessa maneira, que a utilização do brincar pode ser muito benéfica na rotina da Pediatria, favorecendo um cuidado mais humanizado e integral, além da possibilidade de diminuir os prejuízos no desenvolvimento da criança, causados pela experiência da hospitalização.
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