Rede de apoio a mulheres com HIV na prevenção da transmissão vertical:
revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20150037Palavras-chave:
Infecções por HIV, Mulheres, Apoio Social, FamíliaResumo
A epidemia de AIDS vem sofrendo um processo de estabilização no Brasil ao mesmo tempo em que tem se apresentado de maneira especial em mulheres. E isso desperta a atenção para a transmissão vertical. O contexto social no qual a mulher com HIV está inserida influencia na adesão ao tratamento, especialmente para prevenção da transmissão vertical. Desta forma, realizou-se este estudo que teve como objetivo analisar na literatura científica as evidências relacionadas à rede de apoio na vida de mulheres portadoras de HIV. Trata-se de uma revisão integrativa que teve como bancos de dados selecionados para a pesquisa o Medline via Pubmed e o Lilacs. Foram encontrados 83 artigos e para a seleção filtrou-se artigo publicado na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, entre os anos 2008 e 2013 e que estivesse adequado à temática. Dessa forma, foram analisados 11 artigos. A análise foi baseada em leituras reiterativas para direcionar o agrupamento de dados e temas, de onde emergiram dois focos temáticos: implicações da rede de apoio na transmissão vertical e relevância da rede de apoio secundária na tomada de decisão. Observou-se a grande relevância da rede de apoio na adesão às medidas profiláticas para evitar a transmissão vertical e a importância do profissional da saúde em conhecer essa rede, a fim de incluir em seu planejamento assistencial as demandas provenientes desse contexto.Downloads
Referências
1. Vieira ACBC, Miranda AE, Vargas PRM, Maciel ELN. Prevalência de HIV em gestantes e transmissão vertical segundo perfil socioeconômico. Rev Saúde Pública. 2011; 45(4):644-51.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV e terapia antirretroviral em gestantes. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Gestação de alto risco: manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.
4. Vasconcelos SB, Galvão MTG. Opções contraceptivas entre mulheres vivendo com HIV/AIDS. Texto Contexto Enferm. 2004; 13(3):369-75.
5. Cechim PL, Selli L. Mulheres com HIV/AIDS: fragmentos de sua face oculta. Rev Bras Enferm. 2007; 60(2):145-9.
6. Botti ML. Convivência e percepção do cuidado familiar ao portador de hiv/ aids. Rev Enferm UERJ. 2009; 17(3):400-5.
7. Langendorf TF, Padoin SMM, Vieira LB, Landerdahl MC, Hoffmann IC. Rede de Apoio de Mulheres que têm HIV: implicações na profilaxia da transmissão vertical. J Bras Doenças Sex Transm. 2011; 23(1):16-22.
8. Torraco R. Writing integrative literature reviews: guidelines and examples. Hum Resour Dev Rev. 2005; 4(3):356-67.
9. Souza Mt, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010; 8(1):102-6.
10. Turan JM, Hatcher AH, Medema-Wijnveen J, Onono M, Miller S, Bukusi EA, et al. The role of HIV-Related stigma in utilization of skilled childbirth services in rural Kenya: a prospective mixed-methods study. PLoS Med. 2012; 9(8). [Citado em 2014 jun. 12]. Disponível em: http://journals.plos.org/ plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.1001295
11. Rahangdale L, Banandur P, Sreenivas A, Turan JM, Washington R, Cohen CR. Stigma as experienced by women accessing prevention of parent-to-child transmission of HIV services in Karnataka, India. AIDS Care. 2010; 22(7):836-42.
12. Cuca YP, Onono M, Bukusi E, Turan JM. Factors associated with pregnant women’s anticipations and experiences of HIV-related stigma in rural Kenya. AIDS Care. 2012; 24(9):1173-80.
13. Darmont MQR, Martins HS, Calvet GA, Deslandes SF, Menezes JA. Adesão ao pré-natal de mulheres HIV+ que não fizeram profilaxia da transmissão vertical: um estudo sócio comportamental e de acesso ao sistema de saúde. Cad Saúde Pública. 2010; 26(9):1788-96.
14. Shroufi A, Mafara E, Saint-Sauveur JF, Taziwa F, Viñoles MC. Mother to mother (M2M) peer support for women in prevention of mother to child transmission (PMTCT) programmes: a qualitative study. PLoS ONE. 2013; 8(6). [Citado em 2014 jun. 02]. Disponível em: http://journals.plos.org/ plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0064717
15. Mataya R, Mathanga D, Chinkhumba J, Chibwana A, Chikaphupha K, Cardiello J. A qualitative study exploring attitudes and perceptions of HIV positive women who stopped breastfeeding at six months to prevent transmission of HIV to their children. Malawi Med J. 2013; 25(1):15-9.
16. Hatcher AM, Romito P, Odero M, Bukusi EA, Onono M, Turan JM. Social context and drivers of intimate partner violence in rural Kenya: implications for the health of pregnant women. Cult Health Sex. 2013; 15(4):404-19.
17. Scherer LM, Borenstein MS, Padilha, MI. Gestantes/puérperas com HIV/ AIDS: conhecendo os déficits e os fatores que contribuem no engajamento para o autocuidado. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2009; 13(2):359-65.
18. 18. Brickley DB, Dung Hanh D, Nguyet LT, Mandel JS, Giang L, Sohn AH. Community, family, and partner-related stigma experienced by pregnant and postpartum women with HIV in Ho Chi Minh City, Vietnam. AIDS Behav. 2009; 13(6):1197-204.
19. Galvão MTG, Cunha GH, Machado MMT. Dilemas e conflitos de ser mãe na vigência do HIV/Aids. Rev Bras Enferm. 2010; 63(3):371-6.
20. Kirsten I, Sewangi J, Kunz A, Dugange F, Ziske J, Jordan-Harder B, et al. Adherence to combination prophylaxis for prevention of mother-tochild-transmission of HIV in Tanzania. PLoS ONE. 2011; 6(6). [Citado em 2014 jun. 01]. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/ PMC3112206/
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.


































