Utilização do cateter venoso central de inserção periférica (PICC) em oncologia pediátrica

Autores

  • Cristina Marinho Christ Bergami Faculdade São Camilo; Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória
  • Maria Adelaide Costalonga Monjardim Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, Serviço de Oncologia
  • Cristina Ribeiro Macedo Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, Serviço de Infectologia ; Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Escola Superior de Ciências

Palavras-chave:

Cateterismo Venoso Central, Cateterismo Periférico, Pediatria, Enfermagem, Serviço Hospitalar de Oncologia

Resumo

Estudo descritivo e retrospectivo com o objetivo de descrever as práticas de inserção do cateter venoso central de inserção periférica (PICC), realizadas no serviço de Oncologia do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), entre 2006 e 2009. As variáveis utilizadas foram os dados clínico-epidemiológicos e da doença do paciente, detalhes da inserção do cateter, bem como o tempo de permanência e o motivo de retirada. Foram realizadas 160 inserções do cateter PICC, sendo a maioria no sexo masculino (57,5%), com idade média de 9,2 anos. O diagnóstico predominante foi o de leucemia linfoide aguda (36,9%). A veia basílica (50,0%) foi a mais puncionada, com um total de 7.977 cateteres-dia e média de permanência de 49,9 dias (1-398 dias). A infecção (38,5%) foi a principal causa de retirada do cateter. A taxa de complicações relacionadas ao PICC foi de 76,3% (15,29/1.000 cateteres-dia), sendo a infecção (50,8%) a principal complicação, com uma taxa de ICS/PICC de 7,77/1.000 cateteres-dia, seguida da oclusão do cateter (30,3%; 4,63 por 1.000/cateteres-dia). Foram encontrados quatro casos de trombose (3,3%; 0,5/1000 cateteres-dia). Do total de pacientes, 48,8% receberam alta com o cateter, fazendo o acompanhamento do PICC também ambulatorialmente (sistema home care/hospital-dia). O PICC constitui uma opção confiável na terapia venosa para quimioterápicos, contribuindo significativamente para a qualidade de vida das crianças com câncer, pois permite uma assistência adequada, mesmo por períodos que não atendam a todo o tratamento.

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Publicado

01-12-2012

Como Citar

1.
Bergami CMC, Monjardim MAC, Macedo CR. Utilização do cateter venoso central de inserção periférica (PICC) em oncologia pediátrica. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2012 [citado 30º de junho de 2024];16(4). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50283

Edição

Seção

Pesquisa