Estudo dos diferenciais da mortalidade masculina por homicídio, em Belo Horizonte, de 1980 a 2005

Autores

  • Lenice de Castro Mendes Villela Universidade Federal de Minas Gerais, EE , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Edna Maria Rezende Universidade Federal de Minas Gerais, EE , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Eunice Francisca Martins Universidade Federal de Minas Gerais, EE , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Paula Gonçalves Bicalho Universidade Federal de Minas Gerais, EE , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Lívia de Souza Pancrácio de Errico Universidade Federal de Minas Gerais, EE , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v15i1.50412

Palavras-chave:

Masculino, Mortalidade, Homicídio, Agressão

Resumo

Nas últimas décadas, a tendência crescente dos homicídios alterou o perfil da mortalidade nos homens, principalmente em adultos jovens. Com o objetivo de avaliar a tendência à mortalidade por homicídio nos homens em Belo Horizonte, foi realizado este estudo, em uma série entre 1980 e 2005. Foram utilizados os dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade, selecionando-se os subgrupos da nona e da décima revisão, segundo a idade e o ano de ocorrência. O único critério de exclusão adotado foi a ausência de dados referente à idade. Foram calculados a mortalidade proporcional, as taxas específicas de mortalidade, a porcentagem e os incrementos e decrementos. Para a análise de tendência, foram utilizados a técnica estatística de regressão linear simples e os testes de hipótese com um nível de significância α < 0,05. Os resultados mostraram maior percentual de óbitos por homicídios e maiores incrementos desse percentual nos grupos etários entre 10 e 49 e 10 e 19 anos, respectivamente. Observou-se uma tendência de aumento das taxas de mortalidade durante o período de 1980 a 2005 (p<0,05), com maiores coeficientes angulares a partir de 1996. A tendência de aumento dos coeficientes de mortalidade foi maior nos grupos mais jovens. No grupo de 70 anos e mais, observou-se uma tendência de estabilização. Os maiores coeficientes da mortalidade em adultos jovens sugerem a possibilidade de agravamento desse quadro no futuro. Nesse sentido, propõem-se medidas preventivas e políticas intersetoriais para combater à violência.

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Publicado

01-03-2011

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Estudo dos diferenciais da mortalidade masculina por homicídio, em Belo Horizonte, de 1980 a 2005. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2011 [citado 23º de dezembro de 2024];15(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50412

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