Estudo dos diferenciais da mortalidade masculina por homicídio, em Belo Horizonte, de 1980 a 2005
DOI:
https://doi.org/10.5935/2316-9389.2011.v15.50412Palavras-chave:
Masculino, Mortalidade, Homicídio, AgressãoResumo
Nas últimas décadas, a tendência crescente dos homicídios alterou o perfil da mortalidade nos homens, principalmente em adultos jovens. Com o objetivo de avaliar a tendência à mortalidade por homicídio nos homens em Belo Horizonte, foi realizado este estudo, em uma série entre 1980 e 2005. Foram utilizados os dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade, selecionando-se os subgrupos da nona e da décima revisão, segundo a idade e o ano de ocorrência. O único critério de exclusão adotado foi a ausência de dados referente à idade. Foram calculados a mortalidade proporcional, as taxas específicas de mortalidade, a porcentagem e os incrementos e decrementos. Para a análise de tendência, foram utilizados a técnica estatística de regressão linear simples e os testes de hipótese com um nível de significância α < 0,05. Os resultados mostraram maior percentual de óbitos por homicídios e maiores incrementos desse percentual nos grupos etários entre 10 e 49 e 10 e 19 anos, respectivamente. Observou-se uma tendência de aumento das taxas de mortalidade durante o período de 1980 a 2005 (p<0,05), com maiores coeficientes angulares a partir de 1996. A tendência de aumento dos coeficientes de mortalidade foi maior nos grupos mais jovens. No grupo de 70 anos e mais, observou-se uma tendência de estabilização. Os maiores coeficientes da mortalidade em adultos jovens sugerem a possibilidade de agravamento desse quadro no futuro. Nesse sentido, propõem-se medidas preventivas e políticas intersetoriais para combater à violência.Downloads
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Publicado
01-03-2011
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Pesquisa
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Copyright (c) 2011 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

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Como Citar
1.
Estudo dos diferenciais da mortalidade masculina por homicídio, em Belo Horizonte, de 1980 a 2005. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2011 [citado 18º de novembro de 2025];15(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50412


































