Análise da incidência de complicações pós-extubação em recém-nascidos da unidade de cuidados progressivos neonatais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Autores

  • Flávia Cristina Cançado de Medeiros Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lorena de Oliveira Vaz Universidade Federal de Minas Gerais
  • Rosilene Maria Alves Universidade Federal de Minas Gerais
  • Verônica F Parreira
  • Danielle Soares Rocha Vieira
  • Trícia Guerra e Oliveira

Palavras-chave:

Recém-Nascido, Prematuro, Complicações, Respiração Artificial

Resumo

As doenças respiratórias e as afecções originadas no período perinatal são importantes comorbidades responsáveis por internações hospitalares. A ventilação mecânica é aplicada visando fornecer suporte mecânico para a troca gasosa pulmonar, aumentar o volume pulmonar e reduzir o trabalho respiratório. O uso contínuo e frequente desse processo, porém, pode causar traumas, inflamações nas vias aéreas e aumento da secreção pulmonar. Dessa forma, após interromper a ventilação mecânica e extubar o neonato prematuro, esses fatores poderão contribuir para o surgimento de complicações respiratórias como atelectasias, reintubação e apneia. O objetivo com este estudo foi analisar a incidência de complicações pós-extubação em recém-nascidos pré-termos, internados na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatais de um hospital universitário. É um estudo descritivo cuja análise baseou-se em dados do prontuário de 23 recém-nascidos com idade gestacional ao nascimento entre 26 e 37 semanas, peso ao nascimento superior a mil gramas e que necessitaram de ventilação mecânica invasiva na primeira semana de vida por um período maior que 48 horas. Os dados foram coletados desde o primeiro dia de vida até 48 horas pós-extubação e apresentados como média e desvio-padrão. Foram calculadas as frequências das complicações, e para a análise de correlações foi utilizado o teste de Spearman (p < 0,05). Não houve registro de incidência de atelectasias pós-extubação e as incidências de reintubação e apneia foram, respectivamente, 8,7% e 4,3%. Concluiu-se que houve baixa incidência de complicações pós-extubação em neonatos pré-termos internados na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatais desse hospital universitário

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Publicado

01-06-2010

Como Citar

1.
Medeiros FCC de, Vaz L de O, Alves RM, Parreira VF, Vieira DSR, Oliveira TG e. Análise da incidência de complicações pós-extubação em recém-nascidos da unidade de cuidados progressivos neonatais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2010 [citado 26º de junho de 2024];14(2). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50464

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