O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v13i4.50508Palavras-chave:
Enfermagem Familiar, Idoso, Características da Família, Programa Saúde da FamíliaResumo
A avaliação da composição familiar, obtida por meio de um instrumento denominado "genograma", contribui para o planejamento adequado do cuidado aos idosos. O objetivo com este trabalho foi identificar a composição familiar de idosos com alterações cognitivas cadastrados em Unidades de Saúde da Família (USFs) de regiões de alta vulnerabilidade social. Com base nos pressupostos do método quantitativo de investigação, foram realizadas entrevistas individuais, domiciliárias e confeccionados genogramas de 45 idosos. Os cuidados éticos em pesquisa foram observados. A composição familiar dos idosos pobres é multigeracional, sendo encontradas famílias com até sete membros. Os idosos, em sua maioria, possuíam idade entre 60 e 75 anos, baixa escolaridade, estavam casados e morando com esposo(a) /companheiro(a) e filhos. Alguns viviam com os netos também. A doença mais citada foi a hipertensão arterial. A maioria dos idosos relatou ligação normal com familiares. O genograma demonstrou que é um instrumento útil na retratação da estrutura familiar de idosos pobres, podendo ser usado para uma atuação mais eficaz dos profissionais de saúde e, em especial, da enfermeira de USFs, por trabalhar mais diretamente com famílias, de modo a direcionar as intervenções à realidade do idoso pobre.Publicado
01-12-2009
Edição
Seção
Pesquisa
Como Citar
1.
O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2009 [citado 28º de janeiro de 2025];13(4). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50508