Oficina de Culinária
resgate da cotidianidade das mães acompanhantes de recém-nascidos de uma unidade de terapia intensiva neonatal
Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Bem-Estar Materno, Assistência à Saúde, Recém-nascido, Terapia Intensiva NeonatalResumo
O ato de comer pode ser considerado uma atividade humana central não só por sua freqüência e importância, mas também por possibilitar a reunião dos indivíduos para compartilhar uma refeição. Essa reunião favorece um tipo de socialização que transcende o simples naturalismo desse ato. Neste artigo, relata-se a experiência da Oficina de Culinária realizada com mães que acompanham os filhos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte-MG. Ao decidir permanecer com o filho hospitalizado, a mãe se afasta temporariamente de sua cotidianidade, de suas atribuições como mulher, mãe e companheira. Nesse contexto, a Oficina de Culinária mostra-se como uma possibilidade para o resgate dessa cotidianidade. Durante a Oficina, as mães são estimuladas a sugerir receitas que fazem parte de seu cotidiano e da sua história de vida, assim como a participar de todas as etapas da atividade. Após o preparo, o grupo se reúne para degustar o alimento produzido e partilhar informações, impressões e percepções sobre o que foi realizado. A prática da atividade possibilita à mãe resgatar elementos do seu cotidiano e mostra-se importante para o enfrentamento e a superação dos conflitos que vivenciam nesse período.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
01-03-2008
Edição
Seção
Relato de Experiencia
Licença
Copyright (c) 2008 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Como Citar
1.
Oficina de Culinária: resgate da cotidianidade das mães acompanhantes de recém-nascidos de uma unidade de terapia intensiva neonatal. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2008 [citado 11º de julho de 2025];12(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50650