Efectos de la violencia por parte de la pareja íntima en la salud de la mujer y los hijos
el imaginario colectivo
DOI:
https://doi.org/10.5935/2316-9389.2025.v29.53527Palabras clave:
Mujeres Maltratadas, Familia, Violencia de Pareja, Actividades Cotidianas, Salud de la Mujer, Salud InfantilResumen
Objetivo: comprender el imaginario construido por mujeres sobre los efectos de la violencia por parte de la pareja íntima en su salud y la de sus hijos. Método: estudio cualitativo y descriptivo realizado en un Centro de Referencia de Atención a la Mujer en Petrolina, Pernambuco, Brasil, con 12 participantes que experimentaron la violencia por parte de la pareja íntima. Los datos fueron recopilados entre julio de 2019 y febrero de 2020 mediante entrevistas semiestructuradas, sistematizados por el Discurso del Sujeto Colectivo (DSC) e interpretados a la luz de la Sociología Comprensiva y del Cotidiano de Michel Maffesoli. Resultados: el sujeto colectivo presentó edades entre 32 y 56 años, de color de piel negra y mulata, religión evangélica, nivel superior completo, bajos ingresos y dependencia financiera. Del DSC emergieron las ideas centrales: “me enfermé mucho” y “la convivencia con mi exmarido arruinó la vida de mis hijos en todo”. Los discursos evidenciaron el deterioro físico y mental, además de impactos intergeneracionales como ansiedad, retraimiento y comportamientos violentos en los hijos. Conclusiones: el imaginario colectivo reveló la violencia por parte de la pareja íntima como un fenómeno totalizador que trasciende generaciones, estructurando el sufrimiento como una experiencia simbólica y social. Los hallazgos apuntan a la necesidad de una atención en salud basada en la interdisciplinariedad, en la articulación de saberes y en políticas públicas intersectoriales para romper con los ciclos de violencia.
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Referencias
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