Binge drinking y factores asociados en usuarios de atención primaria a la salud durante la pandemia de la COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-9389.2025.53378Palabras clave:
Atención Primaria de Salud, Consumo Excesivo de Bebidas Alcohólicas, Consumo de Bebidas Alcohólicas, COVID-19, Salud MentalResumen
Objetivo: describir la ocurrencia de binge drinking y los factores asociados a este patrón de uso de alcohol en usuarios de unidades de Atención Primaria de Salud de la ciudad de São Paulo durante la pandemia de COVID-19. Método: estudio transversal, con 3.250 usuarios, realizado a través de llamadas telefónicas, utilizando como instrumentos el Alcohol Use Disorders Identification Test-Concise (AUDIT-C) y un formulario sociodemográfico. Resultados: del total de participantes, el 61% consumía bebidas alcohólicas, y de estos, el 18,5% presentaban un patrón de binge drinking. De este grupo, el 55,16% eran mujeres, con una media de edad de 42 años (DE = 13,79), y el 31,52% realizaban este consumo de forma semanal. Los factores asociados identificados fueron: región de procedencia, depresión, trastorno afectivo bipolar, ocupación y actividades físicas. Conclusión: este estudio permitió mapear la ocurrencia del binge drinking en una muestra de usuarios de APS, elucidando factores a considerar en el cuidado de esta población. Sin embargo, se necesitan más estudios a mayor escala territorial que proporcionen aportes para el desarrollo de estrategias que permitan abordar las consecuencias para la salud mental de la población derivadas de la pandemia de COVID-19.
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