Vol. 4 No. 2 (2023): Special Dossier - Queer corporeities and subjectivities (Jul/Dec 2023)
Papers

Migration as a way-of-life: politics and language from Giorgio Agamben

Maria Lucia Rodrigues da Cruz
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, Brasil
Bio

Published 2024-02-12

Keywords

  • Giorgio Agamben,
  • migrations,
  • form-of-life,
  • language

How to Cite

RODRIGUES DA CRUZ, M. L. Migration as a way-of-life: politics and language from Giorgio Agamben. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. e47769, 2024. DOI: 10.53981/destroos.v4i2.47769. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/47769. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

This article immerses itself in the field of language, thinking about the concept of way of life in a political dimension in the field of migration. To do it, we resort to the works of Giorgio Agamben, especially the works Homo Sacer: sovereign power and naked life (1995), Highest Poverty: monastic rules and form of life (2011), The use of bodies (2017). We follow a methodological path based on an interpretative analysis of these works. Thus, we argue that migration can be understood as a way of life. In this sense, finally, we establish a relationship between the concept of forms-of-life and the theme of migration, aiming to radicalize a certain rupture in the normative limits present in the language of current politics – which has only been concerned In this sense, finally, we establish a relationship between the concept of forms of life and the theme of migration, aiming to radicalize a certain rupture in the normative limits present in the language of current politics – which has only been concerned with carrying out the biopolitical capture of lives, separating them from their forms.

Downloads

Download data is not yet available.

References

  1. AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Trad. Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2017a.
  2. AGAMBEN, Giorgio. Como a obsessão por segurança muda a democracia. Le Mond. Ed. 78, 06 jan. 2014. Disponível em: https://diplomatique.org.br/como-a-obsessao-por-seguranca-muda-a-democracia/. Acesso em 27 out. 2023.
  3. AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
  4. AGAMBEN, Giorgio. Meios sem fim: nota sobre política. Trad. Davi Pessoa Carneiro. Belo Horizonte: Autêntica, 2017b. [Publicação original 1996].
  5. AGAMBEN, Giorgio. O aberto: o homem e o animal. Trad. Pedro Mendes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017c.
  6. AGAMBEN, Giorgio. O reino e a glória: uma arqueologia teológica da economia e do governo. Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2011.
  7. AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos. Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2017d.
  8. AGAMBEN, Giorgio. Opus dei: arqueologia do ofício: homo sacer II, 5. Trad. Daniel Arruda Nascimento. São Paulo: Boitempo, 2013.
  9. AGAMBEN, Giorgio. We refugees. Symposium: A Quarterly Journal in Modern Literatures, v. 49, n. 2, pp. 114-119, 1995. DOI: http://dx.doi.org/10.1080/00397709.1995.10733798. DOI: https://doi.org/10.1080/00397709.1995.10733798
  10. AGAMEN, Giorgio. Altíssima pobreza: regras monásticas formas de vida. Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boimtempo, 2015.
  11. ARENDT, Hannah. Nós, os refugiados. Trad. Ricardo Santos. Covilha: Universidade da Beira Interior, 2013. [Publicação original em 1943].
  12. CASTELO BRANCO, Guilherme. Michel Foucault: filosofia e biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
  13. ELHAJJI, Mohammed. Migrantes, uma minoria transacional em busca de cidadania universal. INTERIN, v. 22, n. 1, pp. 203-220, jan./jun. 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/5044/504454375013.pdf. Acesso em: 27 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.35168/1980-5276.UTP.interin.2017.Vol22.N1.pp203-220
  14. FONSECA, Márcio Alves. “Imigração, Estado de direito e biopolítica”. Revista de Filosofia Aurora, Curitiba, v. 28, n. 45, pp. 969–984, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.7213/1980-5934.28.045.DS12. DOI: https://doi.org/10.7213/1980-5934.28.045.DS12
  15. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
  16. FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população: curso no Collège de France (1977-1978). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
  17. GIACÓIA JR., Oswaldo. Agamben: por uma ética da vergonha e do resto. São Paulo: N-1 edições, 2018.
  18. NASCIMENTO, Daniel Arruda. Agamben contra Agamben: por uma vida nua. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, pp. 104-120, jul./dez. 2022. DOI: https://doi.org/10.53981/(des)troos.v3i2.45239. DOI: https://doi.org/10.53981/(des)troos.v3i2.45239
  19. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção relativa ao estatuto dos refugiados. Adotada em 28 de julho de 1951 pela Conferência das Nações Unidas de Plenipotenciários sobre o Estatuto dos Refugiados e Apátridas, convocada pela Resolução n. 429 (V) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 14 de dezembro de 1950. Disponível em: https://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativa_ao_Estatuto_dos_Refugiados.pdf. Acesso em 23 out. 2023.
  20. PRIMERA, German Eduardo. The political ontology of Giorgio Agamben: signatures of life and power. New York: Bloomsbury Academic, 2019.
  21. RUIZ, Castor M. M. Bartolomé; MOLINA, Carolina Reyes. Os refugiados, uma vida cindida entre o humano e o cidadão-um diálogo com Giorgio Agamben. INTERthesis, Florianópolis, v. 19, pp. 01-23, jan./dez. 2022. DOI: https://doi.org/10.5007/1807-1384.2022.e75091. DOI: https://doi.org/10.5007/1807-1384.2022.e75091
  22. RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. Forma de vida e os dispositivos biopolíticos de exceção e governamentalização da vida humana. Entrevista a Márcia Junges e Luciano Gallas. IHU On-line, São Leopoldo, ed. 450, 11 ago. 2014. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5625-castor-bartolome-ruiz-15. Acesso em: 27 out. 2023.
  23. RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. Giorgio Agamben: controvérsias sobre a secularização e a profanação política. Cadernos IHU em formação, a. IX, n. 45, pp. 43-46, 2013. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/images/stories/cadernos/formacao/45_cadernosihuemformacao. Acesso em 27 out. 2023.
  24. RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. Implicações políticas da teologia no pensamento de Giorgio Agamben. IHU Online, ed. 505, 22 maio 2017. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6871-implicacoes-politicas-da-teologia-no-pensamento-de-giorgio-agamben. Acesso em 27 out. 2023.
  25. RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. Les réfugiés, seuil éthique d’un nouveau droit et d’une nouvelle politique (version française). La Revue des droits de l’homme, n. 5, jun. 2014. DOI: https://doi.org/10.4000/revdh.993. DOI: https://doi.org/10.4000/revdh.993
  26. RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. Os paradoxos da sacralidade da vida humana: questões ético-políticas do pensamento de W. Benjamin e G. Agamben. Aurora, Curitiba, v. 25, n. 37, pp. 57-77, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.7213/aurora.25.037.DS03. DOI: https://doi.org/10.7213/aurora.25.037.DS03
  27. SALVETTI, Ésio Francisco. A condição da vida humana: perspectiva ética em Giorgio Agamben. 2017. 208f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria - Università Degli Studi di Padova, Padova - IT, 2017.