Vol. 6 Núm. 1 (2025): Limiares destituintes: política, direito, teologia e linguagem (jan/jun 2025)
Dossier especial

La paradoja de la soberanía en la filosofía de Giorgio Agamben

Maria Lucia Rodrigues da Cruz
Pontificia Universidad Católica de Paraná
Biografía

Publicado 2025-05-09

Palabras clave

  • democracia,
  • soberania,
  • estado de excepción,
  • Giorgio Agamben

Cómo citar

CRUZ, Maria Lucia Rodrigues da. La paradoja de la soberanía en la filosofía de Giorgio Agamben. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 6, n. 1, p. e56517, 2025. DOI: 10.53981/destrocos.v6i1.56517. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/56517. Acesso em: 8 dec. 2025.

Resumen

Esta investigación pretende indagar cómo los crecientes ataques a la democracia han provocado la corrosión de los modelos democráticos de gobierno en Occidente. Para ello, este estudio se basa en las aportaciones teóricas del filósofo Giorgio Agamben, especialmente en lo que se refiere a sus análisis de la política y la democracia. En este contexto, pretendemos examinar el concepto de soberanía en su pensamiento, destacando su crítica al paradigma jurídico-político occidental, en el que la soberanía opera a través de una lógica de suspensión de derechos y de exposición de la vida a un permanente estado de excepción. Sin embargo, al mismo tiempo que presentamos la crítica de Agamben, también pretendemos enfatizar la necesidad de fortalecer la democracia en el contexto contemporáneo, como una forma de resistencia a los crecientes ataques contra los Estados democráticos.

Descargas

Los datos de descarga todavía no están disponibles.

Referencias

  1. AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Trad. Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
  2. AGAMBEN, Giorgio. Como a obsessão por segurança muda a democracia. Le Mond, [S. l.], n. 78, 06 jan. 2014. Disponivel em: https://diplomatique.org.br/como-a-obsessao-por-seguranca-muda-a-democracia/. Acesso em: 13 jan. 2025.
  3. AGAMBEN, Giorgio. Do estado de direito ao estado de segurança. Le Monde, [S. l.], 21 dez. 2015b. Disponível em: http://www.lemonde.fr/idees/article/2015/12/23/de-l-etat-de-droit-a-l-etat-de-securite_4836816_3232.html. Acesso em: 11 out. 2023.
  4. AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Trad. Iraci Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004.
  5. AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
  6. AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha. Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008.
  7. AGAMBEN, Giorgio. O reino e a glória: uma arqueologia teológica da economia e do governo. Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2011.
  8. AGAMBEN, Giorgio. Stasis: la guerra civile come paradigma político. Turim: Bollati Boringhieri, 2015a.
  9. ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2016.
  10. BAZZICALUPO, Laura. Biopolítica: um mapa conceitual. Trad. Luísa Rabolini. São Leopoldo: UNISINOS, 2017.
  11. BENJAMIN, Walter. Para uma crítica da violência. In: BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem (1915-1921). Organização de Jeanne-Marie Gagnebin. Trad. Ernani Chaves e Susana Kampff Lages. Edição de Jeanne-Marie Gagnebin. São Paulo: Editora 34, 2013. pp. 121-156. [Trabalho original publicado em 1921].
  12. CASTRO, Edgardo. Introdução a Giorgio Agamben: uma arqueologia da potência. Trad. Beatriz de Almeida Magalhães. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
  13. CASTRO, Edgardo. Totalitarismos e democracia e seu nexo político em Agamben. Entrevista concedida a Márcia Junges. Trad. Moisés Sbardelotto. Cadernos IHU em Formação, São Leopoldo, ed. 420, p. 40-42, 27 maio 2013.
  14. ESPOSITO, Roberto. Bios: Biopolítica e Filosofia. Lisboa: Edições 70, 2010.
  15. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
  16. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 42. ed., 1. reimpr. Petrópolis, Vozes, 2014.
  17. HOBBES, Thomas. Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 2003. [Trabalho original publicado em 1615].
  18. KURZ, Roberto. Barbárie, migração e guerras de ordenamento mundial: para uma caracterização da situação contemporânea da sociedade mundial. Texto revisto de uma conferência proferida pelo autor em 23 jan. 2005 no Fórum Social Mundial, Porto Alegre. In: SERVIÇO PASTORAL DOS MIGRANTES (org.). Travessias na desordem global — Fórum Social das Migrações. São Paulo: Paulinas, 2005. Disponível em: http://www.obeco-online.org/rkurz281.htm. Acesso em: 17 abr. 2025.
  19. LEVI, Primo. É isto um homem?. Trad. Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.
  20. NASCIMENTO, Daniel. Do fim da experiência ao fim do jurídico: percurso de Giorgio Agamben. São Paulo: LiberArs, 2012.
  21. PROZOROV, Sergei. Carl Schmitt. In: KOTSKO, Adam; SALZANI, Carlo (ed.). Agamben's philosophical lineage. Edimburgo: Edinburg University Press, 2017. pp. 87-100.
  22. RUIZ, Castor Bartolomé. Giorgio Agamben, liturgia (e) política: por que o poder necessita da glória?. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, n. 108, pp. 185-213, jan./jun. 2014.
  23. SCHMITT, C. Teologia política. Trad. Elizete Antoniuk. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. [Trabalho original publicado em 1922].