Vol. 2 Núm. 2 (2021): Dossier - Constituyente y Destituyente: poderes, potencias y pensamiento (des)instituyente (jul/dic 2021)
Dossier especial

El poder es una langosta: escenarios de una doble articulación entre constituyente y constituido

Igor Campos Viana
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil
Biografía

Publicado 2022-04-17

Palabras clave

  • filosofía del poder,
  • performatividad,
  • constitucionalismo,
  • poder circunscripción,
  • poder constituido

Cómo citar

VIANA, I. C. El poder es una langosta: escenarios de una doble articulación entre constituyente y constituido. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 2, n. 2, p. 53–65, 2022. DOI: 10.53981/destroos.v2i2.36353. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/36353. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumen

El presente artículo-experimento es una apuesta por la comprensión del poder en su performatividad. Además de las posiciones de un constitucionalismo clásico que aprisiona al constituyente en el constituido o las posiciones llamadas radicales que decretan la muerte del constituido a favor de un constituyente permanente, afirmamos que no hay poder constituyente, ni poder constituido . Lo que existe es poder. Y este poder sólo puede entenderse en operación. Es en la relación que las cosas se muestran. Y en esta relación, el poder siempre se muestra constituyente y constituido al mismo tiempo. Es precisamente en esta doble articulación donde se revela. La relación no es meramente de causa y consecuencia, sino de constitución simultánea. No hay precedencia en el tiempo y el espacio de una dimensión sobre la otra. Lo que existe es un proceso de sobredeterminación sin principio ni fin.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. BARAD, Karen. Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à material. Trad. Thereza Rocha. Vazantes, v. 1, n. 1, pp. 7-34, 2017.
  2. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Editora da Unicamp, 1995.
  3. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2018.
  4. BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Trad. Rogério Bettoni. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
  5. BUTLER, Judith. Excitable speech: a politics of the performative. New York: Routledge, 1997.
  6. CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Democracia sem espera e processo de constitucionalização: uma crítica aos discursos oficiais sobre a chamada “transição política brasileira”. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, n. 3, pp. 367-399, jan./jun. 2010.
  7. CHUEIRI, Vera Karam de. Constituição radical: uma ideia e uma prática. Revista da Faculdade de Direito UFPR, n. 58, pp. 25-36, 2013.
  8. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 1. São Paulo: Editora 34, 2011.
  9. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 4. São Paulo: Editora 34, 2012a.
  10. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 5. São Paulo: Editora 34, 2012b.
  11. DELEUZE, Gilles. Conversações (1979-1990). Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2013.
  12. GAMBLE, Christopher N.; HANAN, Joshua S.; e NAIL, Thomas. What is new materialism? Angelaki, v. 24, n. 6, pp. 111-134, 2019.
  13. LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. São Paulo: n-1, 2015.
  14. MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. Estado de exceção, desobediência civil e desinstituição: por uma leitura democrático-radical do poder constituinte. Revista Direito & Práxis, v. 7, n. 4, pp. 43-95, 2016.
  15. MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
  16. MOREIRA, Eduardo; ABREU, Marcio; ANDRÉ, Paulo. Outros. Belo Horizonte: Javali, 2020.
  17. MOREIRA, Eduardo; ABREU, Marcio. Nós. Belo Horizonte: Javali, 2018.
  18. NEGRI, Antonio. O poder constituinte: ensaio sobre as alternativas da modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.
  19. PASSÔ, Grace; ABREU, Marcio; NAIRA, Nadja. Preto. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
  20. RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.
  21. RANCIÈRE, Jacques. O método da cena. Trad. Angela Marques. Belo Horizonte: Quixote Do, 2021.
  22. SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
  23. YUNG, Carl G. ... [et al.]. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016.