El poder es una langosta: escenarios de una doble articulación entre constituyente y constituido
Publicado 2022-04-17
Palabras clave
- filosofía del poder,
- performatividad,
- constitucionalismo,
- poder circunscripción,
- poder constituido
Cómo citar
Derechos de autor 2022 (Des)troços: revista de pensamento radical
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Resumen
El presente artículo-experimento es una apuesta por la comprensión del poder en su performatividad. Además de las posiciones de un constitucionalismo clásico que aprisiona al constituyente en el constituido o las posiciones llamadas radicales que decretan la muerte del constituido a favor de un constituyente permanente, afirmamos que no hay poder constituyente, ni poder constituido . Lo que existe es poder. Y este poder sólo puede entenderse en operación. Es en la relación que las cosas se muestran. Y en esta relación, el poder siempre se muestra constituyente y constituido al mismo tiempo. Es precisamente en esta doble articulación donde se revela. La relación no es meramente de causa y consecuencia, sino de constitución simultánea. No hay precedencia en el tiempo y el espacio de una dimensión sobre la otra. Lo que existe es un proceso de sobredeterminación sin principio ni fin.
Descargas
Citas
- BARAD, Karen. Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à material. Trad. Thereza Rocha. Vazantes, v. 1, n. 1, pp. 7-34, 2017.
- BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Editora da Unicamp, 1995.
- BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2018.
- BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Trad. Rogério Bettoni. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
- BUTLER, Judith. Excitable speech: a politics of the performative. New York: Routledge, 1997.
- CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Democracia sem espera e processo de constitucionalização: uma crítica aos discursos oficiais sobre a chamada “transição política brasileira”. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, n. 3, pp. 367-399, jan./jun. 2010.
- CHUEIRI, Vera Karam de. Constituição radical: uma ideia e uma prática. Revista da Faculdade de Direito UFPR, n. 58, pp. 25-36, 2013.
- DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 1. São Paulo: Editora 34, 2011.
- DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 4. São Paulo: Editora 34, 2012a.
- DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 5. São Paulo: Editora 34, 2012b.
- DELEUZE, Gilles. Conversações (1979-1990). Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2013.
- GAMBLE, Christopher N.; HANAN, Joshua S.; e NAIL, Thomas. What is new materialism? Angelaki, v. 24, n. 6, pp. 111-134, 2019.
- LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. São Paulo: n-1, 2015.
- MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. Estado de exceção, desobediência civil e desinstituição: por uma leitura democrático-radical do poder constituinte. Revista Direito & Práxis, v. 7, n. 4, pp. 43-95, 2016.
- MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
- MOREIRA, Eduardo; ABREU, Marcio; ANDRÉ, Paulo. Outros. Belo Horizonte: Javali, 2020.
- MOREIRA, Eduardo; ABREU, Marcio. Nós. Belo Horizonte: Javali, 2018.
- NEGRI, Antonio. O poder constituinte: ensaio sobre as alternativas da modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.
- PASSÔ, Grace; ABREU, Marcio; NAIRA, Nadja. Preto. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
- RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.
- RANCIÈRE, Jacques. O método da cena. Trad. Angela Marques. Belo Horizonte: Quixote Do, 2021.
- SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
- YUNG, Carl G. ... [et al.]. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016.