Vol. 2 Núm. 2 (2021): Dossier - Constituyente y Destituyente: poderes, potencias y pensamiento (des)instituyente (jul/dic 2021)
Dossier especial

La fuerza de los afectos en el derecho y en la multitud: una posible lectura spinozista del poder constituyente de Antonio Negri

Vitor Sousa Bizerril
Universidade de Brasília, Brasília, Brasil
Biografía

Publicado 2022-04-17

Palabras clave

  • poder constituyente,
  • afectos,
  • multitud,
  • Antonio Negri,
  • Baruch de Spinoza

Cómo citar

SOUSA BIZERRIL, V. La fuerza de los afectos en el derecho y en la multitud: una posible lectura spinozista del poder constituyente de Antonio Negri. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 2, n. 2, p. 116–139, 2022. DOI: 10.53981/destroos.v2i2.36530. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/36530. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumen

La teoría del poder constituyente formulada por Antonio Negri se diferencia de otras concepciones existentes, ya que, en lugar de buscar enfriarlo o controlarlo, Negri lo presenta como un procedimiento absoluto, ilimitado e inconcluso. A pesar de su carácter vanguardista, la sólida fundamentación teórica y la compleja investigación realizada por Negri en la elaboración de su concepto de poder constituyente presentan, aunque de manera sintética, algunas posibles críticas a su construcción teórica a partir de la filosofía de Baruch de Espinosa. Considerando que Negri utilizó la filosofía de Spinoza como argumento básico de su propuesta teórica, incluso adoptando e interpretando sus propios conceptos, se analizan temas como la dinámica y la ciencia de los afectos, la multitud y la ley, que por ser caros a la literatura de Spinoza merecen, crítica y perspicazmente, ser examinado y comparado con elementos de la teoría de Negrian del poder constituyente .

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. AURÉLIO, Diogo Pires. Imaginação e poder: estudo sobre a Filosofia Política de Espinosa. Lisboa: Colibri, 2000.
  2. AURÉLIO, Diogo Pires. O mais natural dos regimes: Espinosa e a democracia. Lisboa: Círculo de Leitores e Temas e Debates, 2014.
  3. CHAUI, Marilena. A nervura do real: imanência e liberdade em Espinosa. V.1. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  4. CHAUI, Marilena. Desejo, paixão e ação na ética de Espinosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
  5. CHAUI, Marilena. Mea philosophia - Marilena Chaui e Bento Prado Jr. dialogam sobre a filosofia de Espinosa. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 mar. 1999. Entrevista concedida a Bento Prado Júnior. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/resenha/rs13039901.htm. Acesso em 30 set. 2021.
  6. CHAUI, Marilena. Política em Espinosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2003
  7. NEGRI, Antonio. A anomalia selvagem: poder e potência em Spinoza. Rio de Janeiro: 34, 1993.
  8. NEGRI, Antonio. O poder constituinte: ensaio sobre as alternativas da modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
  9. SANTIAGO, Homero. A questão do possível no espinosismo e suas implicações em Antonio Negri. Revista Conatus – Filosofia de Spinoza, v. 4, n. 8, pp. 55-64, dez. 2010. Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3666531. Acesso em 30 set. 2021.
  10. SANTIAGO, Homero. As aproximações entre Spinoza, Nietzsche e Antonio Negri, Revista do Instituto Humanitas Unisinos - IHU on line, São Leopoldo, n. 397, a. XII, 06 ago. 2012. Entrevista concedida por e-mail a Márcia Junges. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4537&secao=397. Acesso em 30 set. 2021.
  11. SANTIAGO, Homero. Superstição e ordem moral do mundo. In: MARTINS, André. (org). O mais potente dos afetos: Spinoza & Nietzsche. São Paulo: WMF Martins Fontes, pp.171-212, 2009.
  12. SANTIAGO, Homero. Um conceito de classe. Cadernos espinosianos, n. 30, pp. 24-48, jan./jun. 2014. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/espinosianos/article/view/83773. Acesso em 30 set. 2021.
  13. SPINOZA, Benedictus de. Ética. 3.ed. Trad. e notas Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
  14. SPINOZA, Benedictus de. Tratado político. Trad., introd. e notas Diogo Pires Aurélio. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
  15. SPINOZA, Benedictus de. Tratado teológico-político. 3.ed. Trad., introd. e notas de Diogo Pires Aurélio. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2004.