Vol. 3 Núm. 2 (2022): Dossier - Desobediencias (jul/dic 2022)
Artículos

Normas de género y normas jurídicas: reflexiones sobre el consolador y la violencia

Jailane Devaroop Pereira Matos
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil
Biografía
Júlia Silva Vidal
Universidade de Brasília, Brasília, Brasil
Biografía

Publicado 2023-04-18

Palabras clave

  • normas jurídicas,
  • normas de gênero,
  • dildo,
  • contrasexualidade

Cómo citar

DEVAROOP PEREIRA MATOS, J.; VIDAL, J. S. Normas de género y normas jurídicas: reflexiones sobre el consolador y la violencia . (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p. 121–141, 2023. DOI: 10.53981/(des)troos.v3i2.41882. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/41882. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

A partir del Manifiesto Contrasexual de Paul Preciado, el artículo pretende analizar la relación entre normas de género y normas jurídicas a la luz de los estudios en el campo del género y la sexualidad, así como los efectos de esta doble normatividad en los cuerpos que escapan. El artículo sugiere que las normas jurídicas y las normas de género no son extrañas porque la forma en que construimos nuestro acceso epistémico al mundo se basa en verdades jerárquicas, binarias y dicotómicas que a la vez reiteran y legitiman. En este sentido, buscamos pensar la dildotopía como una amenaza epistémica para desestabilizar dicho locus nominado de conocimiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
  2. ALVES, Maria Elisa. Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louça. O Globo, Rio de Janeiro, 05 mar. 2014. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/menino-teve-figado-dilacerado-pelo-pai-que-nao-admitia-que-crianca-gostasse-de-lavar-louca-11785342. Acesso em: abr. 2018.
  3. ANZALDÚA, Gloria Evangelina. Borderlands/La frontera: the new mestiza. San Francisco: Spinters/Aunt Lute, 1987.
  4. BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. V. I. 4. ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970.
  5. BENJAMIN, Walter. Para uma crítica da violência. In: BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem. Org., apr. e not. Jeanne Marie Gagnebin; Trad. Susana Kampff Lages e Ernani Chaves. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2011.
  6. BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
  7. BRAH, Avtar. Diferença, diversidade e diferenciação. Cadernos Pagu, v. 26, pp. 329-376, 2006.
  8. BUTLER, Judith. A força da não violência: um vínculo ético-político. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2021.
  9. BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder. São Paulo: Autêntica, 2017.
  10. BUTLER, Judith. Deshacer el género. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 2006.
  11. BUTLER, Judith. Inversões sexuais. In: PASSOS, Izabel C. Frieche. (Org.). Poder, normalização e violência: incursões foucaultianas para a atualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
  12. BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
  13. BUTLER, Judith. Subjects of desire: Hegelian reflections in twentieth-century France. Nova York: Columbia University, 1999.
  14. BUTLER, Judith. Vida precária: os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
  15. CORRÊA, Sônia. A categoria mulher não serve mais para a luta feminista. Sur 24, v. 12, n. 24, pp. 215-224, 2016.
  16. CRENSHAW, Kimberlé W. Demarginalizing the intersection of race and sex; a black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, pp. 139-167, 1989.
  17. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural do Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: edições Loyola, 23. Ed, 2013.
  18. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010.
  19. FURLIN, N. Sujeito e agência no pensamento de Judith Butler: contribuições para a teoria social. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 16, n. 2, 2013.
  20. JUDITH Butler: philosophe en tout genre. 2006. [Filme] Direção: Paule Zajderman. s.l.: Arte France & Associés. 1 vídeo (2 min). Publicado por Núcleo de Psicologia Política da UFMG. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xl1A31NX5MM&ab_channel=nppufmg. Acesso em: jan. 2023.
  21. LORDE, Audre. Sister outsider: essays and speeches. New York: The Crossing Press Feminist Series, 1984.
  22. MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adelia. Por uma razão decolonial: desafios éticos-políticos-epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas, Porto Alegre, v. 14, n. 1, pp. 66-80, jan-abr, 2014.
  23. NICÁCIO, Camila S.; VIDAL, Júlia S. Juridicidade e gênero: breve análise sobre múltiplas faces da punição. In: GUERRA, Andréa; OTONI, M.; PENNA, P. (Org.). A criminologia em questão. V. I. Belo Horizonte: Scriptum, pp. 343-367, 2017.
  24. OST, François. O tempo do direito. Trad. Élcio Fernandes. São Paulo: Edusc, 2005.
  25. PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Trad. Marta Avancini. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
  26. PRADO, M. A. M.; JUNQUEIRA, R.D. Homofobia, hierarquização e humilhação social. In: VENTURINI, G. BOKANY, V. (Org). Diversidade sexual e homofobia no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, pp. 51-71, 2011.
  27. PRECIADO, Paul. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. Trad. Maria Paula G. Ribeiro. São Paulo: n-1 edições, 2014.
  28. PRECIADO. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Estudos feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, pp. 11-20, jan.-abr. 2011.
  29. RUBIN, Gayle. Pensando o sexo: notas para uma teoria radical das políticas da sexualidade, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/1582/gaylerubin.pdf?sequence=1. Acesso em: abril de 2018.
  30. SALIH, Sara. Judith Butler e a teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
  31. SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, pp. 71-99, 1995.
  32. SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico conciso. Atualizadores Nagib Slaibi Filho e Gláucia Carvalho. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
  33. SILVA, Jailane Pereira da. Walter Benjamin e o direito: violência pura como estado de exceção efetivo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
  34. SOUZA, F.C.V.; MARQUES, A. C. S. Rosto e cena de dissenso: aspectos éticos, estéticos e comunicacionais de constituição do sujeito político. Questões transversais – Revista de Epistemologias da Comunicação, v. 4, n. 7, jan.-jun. 2016.
  35. WITTIG, Monique. El pensamiento heterosexual y otros ensayos. 2. ed. Barcelona: Egales, 2010.