Vol. 3 Núm. 2 (2022): Dossier - Desobediencias (jul/dic 2022)
Artículos

Agamben contra Agamben: por una vida desnuda

Daniel Arruda Nascimento
Universidade Federal Fluminense, Niterói, Brasil
Biografía

Publicado 2023-04-18

Palabras clave

  • Giorgio Agamben,
  • vida desnuda,
  • desnuda

Cómo citar

ARRUDA NASCIMENTO, D. Agamben contra Agamben: por una vida desnuda. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p. 104–120, 2023. DOI: 10.53981/(des)troos.v3i2.45239. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/45239. Acesso em: 16 ago. 2024.

Resumen

En la obra de Giorgio Agamben, pero especialmente en su célebre proyecto político-filosófico, el concepto de vida desnuda aparece básicamente como la prestación fundamental del poder soberano y el elemento originario del mundo jurídico-político occidental, en relación residual disecada por la amenaza y la violencia. La investigación que adquiere forma en las reflexiones que ahora se resumen tiene el propósito de dilucidar si hay elementos en la obra del filósofo que autoricen a lanzar otra mirada sobre la vida desnuda, más allá de su concepción teórica más evidente. Abarcando el largo período que separa Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita de Quando la casa brucia, con veinticinco años de producción ininterrumpida, procuramos ahora evaluar si hay otro lado de la vida desnuda, si el concepto puede ser observado desde otro ángulo, qué alternativas soporta, qué sugerencias infiere, cuáles son sus potencialidades, tanto por los elementos listados por el propio autor como por las acepciones que podemos construir por vías argumentativas independientes. Así como para el filósofo italiano, leemos en una entrevista datada del inicio de este recorrido, la lectura de Walter Benjamin puede servir de antídoto para el pensamiento de Martin Heidegger, Giorgio Agamben tal vez pueda servir de antídoto contra sí mismo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. AGAMBEN, Giorgio; COSTA, Flávia. Entrevista com Giorgio Agamben. Trad. Susana Scramim. Revista do Departamento de Psicologia da UFF, v. 18, n. 1, jan./jun. 2006.
  2. AGAMBEN, Giorgio. Altissima povertà: regole monastiche e forma di vita. Vicenza: Neri Pozza, 2011.
  3. AGAMBEN, Giorgio. Che cos’è un dispositivo?. Roma: Nottetempo, 2006.
  4. AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita. Torino: Einaudi, 1995.
  5. AGAMBEN, Giorgio. Il regno e il giardino. Vicenza: Neri Pozza, 2019.
  6. AGAMBEN, Giorgio. Il tempo che resta: un commento alla Lettera ai Romani. Torino: Bollati Boringhieri, 2000.
  7. AGAMBEN, Giorgio. Il volto e la morte. Quodlibet, 03 mai. 2021. Disponível em https://www.quodlibet.it/giorgio-agamben-il-volto-e-la-morte. Acesso em 27 fev. 2023.
  8. AGAMBEN, Giorgio. L’aperto: l’uomo e l’animale. Torino: Bollati Boringhieri, 2002.
  9. AGAMBEN, Giorgio. L’uso dei corpi. Vicenza: Neri Pozza, 2014.
  10. AGAMBEN, Giorgio. Mezzi senza fine: note sulla politica. Torino: Bollati Boringhieri, 1996.
  11. AGAMBEN, Giorgio. Nudità. Roma: Nottetempo, 2009.
  12. AGAMBEN, Giorgio. Quando la casa brucia. Macerata: Giometti & Antonello, 2020.
  13. AGAMBEN, Giorgio. Un paese senza volto. Quodlibet, 08 out. 2020. Disponível em https://www.quodlibet.it/giorgio-agamben-un-paese-senza-volto. Acesso em 27 fev. 2023.
  14. BENJAMIN, Walter. Crítica da violência – crítica do poder. In: BENJAMIN, Walter. Documentos de cultura, documentos de barbárie: escritos escolhidos. Trad. Willi Bolle. São Paulo: Cultrix; Universidade de São Paulo, 1986.
  15. BOEHNER, Philotheus; GILSON, Etienne. História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. Trad. Raimundo Vier. Petrópolis: Vozes, 2012.
  16. CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. Trad. Diogo Mainardi. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
  17. FRANCISCO DE ASSIS. Escritos e biografias de São Francisco de Assis: crônicas e outros testemunhos do primeiro século franciscano. Petrópolis: Vozes, 2000.
  18. HAN, Byung-Chul. Sociedade da transparência. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2017.
  19. MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. Trad. Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017.
  20. MERINO, José Antonio. Humanismo franciscano: franciscanismo e mundo atual. Trad. Celso Márcio Teixeira. Petrópolis: FFB, 1999.
  21. MUNDURUKU, Daniel. Das coisas que aprendi: ensaios sobre o bem-viver. Lorena: UK’A, 2019.
  22. NASCIMENTO, Daniel Arruda. Agamben contra Agamben: por uma revisão do conceito de vida nua. Revista Sofia, v. 11, n. 02, pp. 01-16, 2022.
  23. NASCIMENTO, Daniel Arruda. Do fim da experiência ao fim do jurídico: percurso de Giorgio Agamben. São Paulo: LiberArs, 2012.
  24. NASCIMENTO, Daniel Arruda. Em torno de Giorgio Agamben: sobre a política que não se vê. São Paulo: LiberArs, 2018.
  25. NASCIMENTO, Daniel Arruda. O filósofo e a pandemia um ano depois: entre uma epidemia inventada e a controversa defesa da vida. (des)troços: Revista de Pensamento Radical, v. 02, n. 01, pp. 251-265, jan./jun. 2021.
  26. NASCIMENTO, Daniel Arruda. Umbrais de Giorgio Agamben: para onde nos conduz o homo sacer?, São Paulo: LiberArs, 2014.
  27. SALZANI, Carlo. Nudità e vita. Lo Sguardo: Rivista di Filosofia Online, n. 15, pp. 133-147, 2014.
  28. VILAÇA, Aparecida. O que significa tornar-se outro? Xamanismo e contato interétnico na Amazônia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 15, n. 44, pp. 56-72, 2000.