Vol. 5 Núm. 1 (2024): Dossier - Diferencia, antagonismos e inmanencia: Deleuze, Guattari y otros esquizos (jan/jun 2024)
Dossier especial

El dispositivo de en la Educación y la producción del sujeto medicalizado: notas sobre la supresión de la diferencia en la escuela

Débora Santos da Silva
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
Biografía
José Luís Ferraro
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
Biografía

Publicado 2024-10-03

Palabras clave

  • medicalización,
  • gubernamentalidad biopolítica,
  • sujeto medicalizado,
  • filosofía de la diferencia,
  • educación

Cómo citar

SANTOS DA SILVA, D.; FERRARO, J. L. El dispositivo de en la Educación y la producción del sujeto medicalizado: notas sobre la supresión de la diferencia en la escuela. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, p. e51931, 2024. DOI: 10.53981/destroos.v5i1.51931. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/51931. Acesso em: 28 oct. 2024.

Resumen

El dispositivo de medicalización, situado en un contexto de primacía de la racionalidad neoliberal, ha atravesado enunciados discursivos y prácticas en educación. La propagación del saber-poder biomédico a otras esferas de la vida social acaba reduciendo las subjetividades a su carácter biologizante, suprimiendo singularidades y cualquier posibilidad de potenciar la existencia. A partir de esto, este artículo propone una problematización dirigida a la comprensión de las formas de producción del sujeto medicalizado y la insurgencia de un dispositivo de medicalización que suprime la diferencia, además de señalar la necesidad de producir resistencia para garantizar subjetividades disidentes. Se apunta, así, hacia la emergencia de una normatividad que preconiza la división normal/patológico en relación con lo que se considera como “buena” conducta, traducida a partir de entidades nosológicas psiquiátricas. Además, se observa la presencia de la diferencia caracterizada como desviación de las normas establecidas, lo que permite conjugar el dispositivo de medicalización y sus tecnologías de poder, como los diagnósticos y las medicaciones. Por último, se sugiere la reafirmación de la diferencia como forma de contraconducta al saber-poder biomédico, además de cuestionar la medicalización como nueva normalidad, configurada como dispositivo de control social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. AMARAL, Arildo dos Santos; RODRIGUES, Maria Goretti Andrade. Cartografias, conexões e linhas de fuga: por uma educação desmedicalizante. APRENDER: Caderno de Filosofia e Psicologia da Educação, Vitória da Conquista, n. 25, pp. 168–179, 2021. DOI: https://doi.org/10.22481/aprender.i25.8789
  2. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
  3. ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Antofágica, 2019.
  4. BEZERRA JR, Benilton. A psiquiatria e a gestão tecnológica do bem-estar. In: FREIRE FILHO, João (org.). Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade. Rio de Janeiro: FGV, 2010. pp. 117-134.
  5. BIRMAN, Joel. Drogas, performance e psiquiatrização na contemporaneidade. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, v. 17, pp. 23-37, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-14982014000300003
  6. BOURDIEU, Pierre. O campo científico. Actes de la recherche en Sciences Sociales, n. 2/3, jun. 1976, p. 88-104. Trad. Paula Montero. Disponível em: https://cienciatecnosociedade.files.wordpress.com/2015/05/o-campo-cientifico-pierre-bourdieu.pdf. Acesso em: 28 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.3406/arss.1976.3454
  7. CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO (CRP SP). Manifesto do Fórum sobre medicalização da educação e da sociedade. CRP SP (online). [São Paulo], [2010]. Disponível em: http://www.crpsp.org.br/medicalizacao/manifesto_forum.aspx. Acesso em: 29 jul. 2023.
  8. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. v. 1. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
  9. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. v. 3. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.
  10. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-Édipo. São Paulo: Editora 34, 2010.
  11. DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Rio de Janeiro: Graal, 2006.
  12. DUNKER, Christian. Uma biografia da depressão. São Paulo: Planeta do Brasil, 2021.
  13. DWECK, Carol S. Mindset: a nova psicologia do sucesso. Rio de Janeiro: Objetiva, 2021.
  14. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013.
  15. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2021.
  16. FOUCAULT, Michel. Dits et écrits. v. 3. Paris: Gallimard, 1994a.
  17. FOUCAULT, Michel. Dits et écrits. v. 4. Paris: Gallimard, 1994b.
  18. FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
  19. FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1977.
  20. FOUCAULT, Michel. O nascimento da medicina social. In: MACHADO, Roberto. (Org.). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1999, p. 79-98.
  21. FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008b.
  22. ILLICH, Ivan. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.
  23. LEMBKE, Anna. Nação dopamina: por que o excesso de prazer está nos deixando infelizes e o que podemos fazer para mudar. São Paulo: Vestígio, 2021.
  24. LOPES, Maura Corcini; FABRIS, Eli Henn. Inclusão & educação. São Paulo: Autêntica, 2022.
  25. MACHADO, Adriana Marcondes Machado; ALMEIDA, Izabel; SARAIVA, Luís Fernando de Oliveira. Rupturas necessárias para uma prática inclusiva. In: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Educação Inclusiva: Experiências Profissionais em Psicologia. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2009. pp. 21-36.
  26. MARTINHAGO, Fernanda; CAPONI, Sandra. Breve história das classificações em psiquiatria. INTERthesis, Florianópolis, v. 16, n. 1, pp. 73-90, 2019. DOI: https://doi.org/10.5007/1807-1384.2019v16n1p73
  27. MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos CEDES, Campinas, v. 28, pp. 31-41, 1992.
  28. MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-na-escola. Campinas: FAPESP; Mercado de Letras, 2001.
  29. ORTEGA, Francisco. O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade. Mana, v. 14, n. 2, p. 477-509, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000200008
  30. SAFATLE, Vladimir; SILVA JUNIOR, Nelson; DUNKER, Christian (Orgs.). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
  31. SZASZ, Thomas. The manufacture of madness. Nova York: Harper Row, 1970.
  32. VEIGA-NETO, Alfredo; LOPES, Maura Corcini. Inclusão, exclusão, in/exclusão. verve, n. 20, 2011. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/14886. Acesso em: 30 mar. 2024.
  33. VEIGA-NETO, Alfredo. Governo ou governamento. Currículo sem fronteiras, v. 5, n. 2, pp. 79-85, 2005. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol5iss2articles/veiga-neto.pdf. Acesso em: 17 nov. 2023.
  34. VEIGA-NETO, Alfredo. Incluir para saber. Saber para excluir. Pro-Posições, Campinas, v. 12, n. 2-3, pp. 22–31, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643993. Acesso em: 28 mar. 2024.
  35. VIDAL, Fernando; ORTEGA, Francisco. Somos nosso cérebro? Neurociência, subjetividade, cultura. São Paulo: n-1/Hedra, 2019.
  36. YAEGASHI, Solange Franci Raimundo; MAIA, Robson Borges; MILANI, Rute Grossi; LEONARDO, Nilza Sanches Tessaro. Aprimoramento cognitivo farmacológico: motivações contemporâneas. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 25, 2020. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/46319. Acesso em: 23 maio 2024. DOI: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.46319
  37. ZOLA, Irving Kenneth. Medicine as an institution of social control. The sociological review, v. 4, pp. 487-504, 1972. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-954X.1972.tb00220.x