La ecuación "tiempo = dinero" como campo trascendental capitalista: subjetivación diferencial de clase temporal-monetaria
Publicado 2024-10-15
Palabras clave
- tiempo,
- dinero,
- campo transcendental,
- subjetivación
Cómo citar
Derechos de autor 2024 Émerson dos Santos Pirola
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Resumen
El artículo propone, a través de la filosofía deleuzeana y la investigación en teoría monetaria social basada en Simmel, un estudio trascendental sobre la naturaleza del dinero, que lo afirma como un campo de individuación múltiple, buscando una respuesta al problema del dinero que vaya más allá del nivel empírico. A través de intuiciones marxistas y marxianas (principalmente con Postone), el artículo aclara cómo se dio y se da la identificación entre tiempo y dinero bajo la máquina social capitalista, mediante la emergencia del tiempo abstracto y decodificado. Así, el tiempo-dinero termina por constituir el campo trascendental en el que se subjetivan los sujetos capitalistas, así como el campo de individuación que define qué será o no producido y consumido, cuándo, cómo y por quién. Analizamos entonces cómo la subjetivación se da de manera desigual y diferencial entre ricos y pobres, capitalistas y proletarios, ya que para unos el tiempo, en sus tres dimensiones (pasado, presente y futuro), les pertenece, mientras que para otros les escapa, les es capturado. Finalmente, discutimos el papel de la economía de deuda en esta subjetivación y vinculamos el fenómeno al horizonte de expectativas decrecientes (Paulo Arantes) que marca lo contemporáneo, en el que el porvenir está cerrado de antemano, sometido al pasado como capital acumulado, trabajo muerto.
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