Vol. 2 No. 1 (2021): Other lives against the spectacle: the animal, the vegetable, the machine and the alien (jan/jun 2021)
Special Dossier

Inmate in Brazil: the animal, the alien and the prince

Dimitri Alexandre Acioly
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
Bio

Published 2021-08-25

Keywords

  • inmate,
  • dehumanization,
  • ethics of alterity

How to Cite

ACIOLY, Dimitri Alexandre. Inmate in Brazil: the animal, the alien and the prince. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 2, n. 1, p. 24–45, 2021. DOI: 10.53981/destroos.v2i1.34279. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/34279. Acesso em: 24 dec. 2025.

Abstract

The present text has a theoretical-critical and essayistic character, placing itself interdisciplinarily within the scope of philosophy, more precisely in ethics and politics, and the human rights theory. Through qualitative bibliographic research, with insertion of literary elements, the study investigates the relationship that society has with the person who is serving a liberty deprivation. The work approaches the theme from the animal, the alien and the human dimension, concluding that the prisoner's citizenship was obscured by mass incarceration and dehumanization. Therefore, it aims to intervene against the prisoner social imaginary as a simple element of danger, emphasizing his humanity, citizenship and circumstance of a person immersed in the transit of existence. The text is based mainly on Emmanuel Levinas ethics, with important contributions by Bergson, Judith Butler, Rafael Godoi, Carl Schmitt, Bethânia Assy, Achille Mbembe, as well as metaphors by Antoine de Saint-Exupéry.

Downloads

Download data is not yet available.

References

  1. ALEXANDER, Michelle. A nova segregação: racismo e encarceramento em massa. São Paulo: Boitempo, 2017.
  2. ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Jandaíra, 2020.
  3. ALVIM, Mariana. Evangélicos marcam território dentro dos presídios do Rio. O Globo. 25 maio 2015. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/evangelicos-marcam-territorio-dentro-dos-presidios-do-rio-16251517. Acesso em: 19 jul. 2021.
  4. ASSY, Bethânia. Subjetivação e ontologia da ação política diante da injustiça. Revista Direito e Práxis, v. 7, n. 3, pp. 777-797, 2016.
  5. BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. São Paulo: Jandaíra, 2020.
  6. BERGSON, Henri. O pensamento e o movente: ensaios e conferências. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
  7. BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento nacional de informações penitenciárias. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/sisdepen/sisdepen. Acesso em: 26 maio 2021.
  8. BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
  9. CANO, Ignacio. Direitos humanos, criminalidade e segurança pública. In: VENTURI, Gustavo (Org.). Direitos humanos: percepções da opinião pública – análises de pesquisa nacional. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, 2010.
  10. CUNHA, Magali. Evangélicos e o presidente Bolsonaro, entre sonhos e pesadelos. Carta Capital. 28 abr. 2021. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/evangelicos-e-o-presidente-bolsonaro-entre-sonhos-e-pesadelos/. Acesso em: 19 jul. 2021.
  11. CUNHA, Magali. Quem são os evangélicos que apoiam Bolsonaro? Carta Capital. 06 mai. 2021. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/quem-sao-os-evangelicos-que-apoiam-bolsonaro/. Acesso em: 19 jul. 2021.
  12. DAVIS, Angela. A liberdade é uma luta constante. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2018.
  13. DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? Trad. Marina Vargas. Rio de Janeiro: Difel, 2018.
  14. EVANS, Richard. O terceiro Reich no poder. Trad. Lúcia Brito. São Paulo: Planeta, 2014.
  15. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário brasileiro de segurança pública. Ano 10, 2016, p. 125. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/storage/10_anuario_site_18-11-2016-retificado.pdf. Acesso em: 19 jul. 2021.
  16. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário brasileiro de segurança pública. Ano 14, 2020, pp. 306-307. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2020/10/anuario-14-2020-v1-
  17. interativo.pdf. Acesso em: 26 maio 2021.
  18. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário brasileiro de segurança pública. Ano 15, 2021. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/07/anuario-2021-completo-v4-bx.pdf. Acesso em: 19 jul. 2021.
  19. GODOI, Rafael. Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos. São Paulo: Boitempo, 2017.
  20. LAGARDE, Marcela de los Rios. Los cautiverios de las mujeres: madresposas, monjas, putas, presas y locas. Cidade do México: Universidade Nacional Autônoma do México, 2005.
  21. LEVINAS, Emanuel. Entre nós: ensaios sobre a alteridade. Trad. Pergentino Stefano Pivatto et al. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.
  22. LEVINAS, Emanuel. Ética e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Madri: Antonio Machado Libros, 2015. E-book.
  23. LEVINAS, Emanuel. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988.
  24. MBEMBI, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Arte & Ensaios. Revista do ppgav/eba/ufrj, n. 32, 2016.
  25. MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.
  26. PASTORAL CARCERÁRIA. Relatório sobre a tortura: uma experiência de monitoramento dos locais de detenção para prevenção da tortura. São Paulo: Serviço da CNBB, 2010.
  27. SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. Cidadela. Trad. Ruy Belo. São Paulo: Editora Quadrante, 1969.
  28. SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. Trad. Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
  29. SCHMITT, Carl. O conceito do político. Trad. Alvaro Valls. Petrópolis: Vozes, 1992.
  30. SANTOS, Silmara Mendes Costa. A intensificação da força repressora do Estado nos marcos da crise estrutural do capital: o encarceramento em massa no Brasil (2003-2010). Tese (Doutoramento em Serviço Social) – Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29499. Acesso em: 19 jul. 2021.
  31. UNIVERSITY OF LONDON. Institute for Crime & Police Research. World prison brief. Highest to lowest: prison population total. Disponível em: https://www.prisonstudies.org/highest-to-lowest/prison-population-total?field_region_taxonomy_tid=All . Acesso em: 26 maio 2021.