Vol. 6 Núm. 1 (2025): Limiares destituintes: política, direito, teologia e linguagem (jan/jun 2025)
Artículos

Temas introductorios al narcopentecostalismo y la colonialidad: la aniquilación de las tradiciones afro-brasileñas

Marília Silva Oliveira de Sousa
Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Brasília, DF, Brasil
Biografía

Publicado 2025-05-08

Palabras clave

  • Colonialismo,
  • Religiones afrobrasileñas,
  • Narcopentecostalismo,
  • Violencia religiosa

Cómo citar

SOUSA, Marília Silva Oliveira de. Temas introductorios al narcopentecostalismo y la colonialidad: la aniquilación de las tradiciones afro-brasileñas. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 6, n. 1, p. e56475, 2025. DOI: 10.53981/destrocos.v6i1.56475. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/56475. Acesso em: 24 dec. 2025.

Resumen

El artículo analiza el narcopentecostalismo como una forma contemporánea de perpetuación de los patrones coloniales de dominación religiosa, investigando sus acciones represivas contra las tradiciones religiosas de matriz africana en Brasil. El estudio adopta un enfoque cualitativo, utilizando revisión bibliográfica y análisis documental de casos reportados en los medios de comunicación y en estudios académicos sobre violencia religiosa. Los resultados indican que la asociación entre grupos criminales e iglesias pentecostales configura un nuevo modelo de dominio social y territorial, caracterizado por la represión de las religiones afrobrasileñas y la imposición de una moralidad evangélica, reforzando estructuras de poder político y económico. Este fenómeno refleja la continuidad del colonialismo, ahora mediado por la religión, en el contexto de las periferias urbanas.

Descargas

Los datos de descarga todavía no están disponibles.

Referencias

  1. AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução de Henrique Burigo. 1. reimpr. Belo Horizonte: UFMG: Humanitas, 2007.
  2. ALMEIDA JÚNIOR, Jair de. Um panorama do fenômeno religioso brasileiro: neopentecostalismo ou pentecomessianismo. Ciências da Religião – História e Sociedade, v. 6, n. 2, pp. 146-177, 2008.
  3. ALMEIDA, Ricardo Wilame Santana de. A colonialidade imperando no imaginário escolar: as religiões de matriz africana. Revista Contemporânea, v. 4, n. 7, p. e5182, 2024. Disponível em: https://ojs.revistacontemporanea.com/ojs/index.php/home/article/view/5182. Acesso em: 4 fev. 2025.
  4. BITTENCOURT FILHO, J. A. Pentecostalismo e sociedade. São Bernardo do Campo: Editora Metodista, 2003.
  5. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
  6. BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, MDHC reforça canal de denúncias e compromisso com promoção da liberdade religiosa. Governo Federal, 21 jan. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2024/janeiro/no-dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa-mdhc-reforca-canal-de-denuncias-e-compromisso-com-promocao-da-liberdade-religiosa. Acesso em: 13 fev. 2025.
  7. BUENO, W.; BERTOLDI, M. Considerações sobre a laicidade brasileira a partir da criminalização das expressões religiosas das tradições de matriz africana. Relegens Thréskeia, Curitiba, v. 6, n. 1, pp. 1–23, 2017. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/relegens/article/view/56985. Acesso em: 13 fev. 2025.
  8. CESAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Sá da Costa, 1978.
  9. CRENSHAW, Kimberlé. Mapeando as margens: interseccionalidade, políticas de identidade e violência contra mulheres não-brancas. Trad. Carol Correia. Disponível em: https://www.geledes.org.br/mapeando-as-margens-interseccionalidade-politicas-de-identidade-e-violencia-contra-mulheres-nao-brancas-de-kimberle-crenshaw%E2%80%8A-%E2%80%8Aparte-1-4/. Acesso em: 10 fev. 2025.
  10. CUNHA, Christina Vital da. Religião e criminalidade: traficantes e evangélicos entre os anos 1980 e 2000 nas favelas cariocas. Religião & Sociedade, v. 34, n. 1, pp. 61-93, jun. 2014.
  11. FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961.
  12. FERREIRA, L. S.; BAPTISTA, A. Narcopentecostalismo: tráfico, religião e poder nas periferias brasileiras. Cadernos de Pesquisa, v. 51, n. 1, pp. 234-256, 2021.
  13. FRESTON, Paul. Evangelicals and politics in Asia, Africa and Latin America. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
  14. FRESTON, Paul. Protestantes e política no Brasil: da Constituinte ao impeachment. Campinas: UNICAMP, 1993.
  15. GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: GONZALEZ, Lélia. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. São Paulo: Selo Negro Edições, 2007.
  16. IBGE. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
  17. IBGE. Censo Demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.
  18. LIRA NETO, L. J. A matriz religiosa brasileira. In: COLÓQUIO DO GRUPO DE PESQUISA RELIGIÕES, IDENTIDADES E DIÁLOGOS, 5., 2022, Recife. Anais [...]. Recife: Universidade Católica de Pernambuco, 2022.
  19. MARX, Karl. Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. Marxists, 20 mar. 2014. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/marx/1844/02/10.htm. Acesso em: 10 fev. 2025.
  20. MIRANDA, Ana Paula Mendes de et al. Terreiros sob ataque? A governança criminal em nome de Deus e as disputas do domínio armado no Rio de Janeiro. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Rio de Janeiro, v. 15, n. esp. 4, pp. 619-650, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.4322/dilemas.v15nesp4.46976. Acesso em: 6 out. 2024.
  21. OLIVEIRA, A. M. Religiões afro-brasileiras e o racismo: contribuição para a categorização do racismo religioso. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
  22. OLIVEIRA, Marco Davi de. A religião mais negra do Brasil. São Paulo: Mundo Cristão, 2004.
  23. ORO, Ari Pedro. Neopentecostalismo e sincretismo no Brasil: notas para uma comparação com a África e os Estados Unidos. Religião e Sociedade, v. 16, n. 1, pp. 90-109, 1992.
  24. PAES MANSO, Bruno. A fé e o fuzil: crime e religião no Brasil do século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
  25. RENAFRO; ILÊ OMOLU OXUM. Relatório Respeite o Meu Terreiro: pesquisa sobre o racismo religioso contra os povos tradicionais de religiões de matriz africana. Jul. 2022.
  26. RIBEIRO, C. O neopentecostalismo e a questão do sincretismo religioso no Brasil. Revista de Estudos da Religião, v. 10, pp. 96-108, 2018.
  27. SAMPIERI, Roberto H.; COLLADO, Carlos F.; LUCIO, María D. P. B. Metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Grupo A, 2013. E-book. ISBN 9788565848367. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565848367/. Acesso em: 16 jun. 2024.
  28. SANCHIS, Pierre. Carismáticos e pentecostais: afinidades e diferenças. Religião e Sociedade, v. 19, n. 2, pp. 68-84, 1998.
  29. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
  30. SEGATO, Rita Laura. Las estructuras elementales de la violencia: ensayos sobre género entre la antropología, el psicoanálisis y los derechos humanos. Universidad Nacional de Quilmes, 2003. Disponível em: https://redmovimientos.mx/wp-content/uploads/2020/04/Segato-Rita.-Las-Estructuras-elementales-de-la-violencia-comprimido.pdf. Acesso em: 13 fev. 2025.
  31. VIEIRA, Marcello Amorim; LOZÓRIO, Maria Aparecida Stelzer; RIBEIRO JÚNIOR, Humberto. Criminalização e violência institucional em face das práticas culturais e religiosas africanas e afro-brasileiras no Espírito Santo. Revista de Direito e Garantias Fundamentais, Vitória, v. 23, n. 1, pp. 75-100, jan./jun. 2022.
  32. VITAL DA CUNHA, Christina. Religião e política no Brasil: uma análise da participação dos evangélicos nas eleições e no Congresso Nacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 29, n. 84, pp. 87-106, 2014.