O DESGASTE FLUVIAL DA AMETISTA DE BREJAÚBA, MG: UM MÉTODO AUXILIAR DE PROSPECÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.18285/geonomos.v21i1.251Keywords:
Desgaste fluvial, Ametista, ProspecçãoAbstract
A pesquisa aqui apresentada desenvolve um método para estimar a distância que a ametista percorreu no Ribeirão Brejaúba desua rocha fonte para o seu local de recuperação no sistema fluvial a partir da análise do desgaste. Utilizando amostras que foram coletadasna sua própria origem, em laboratório, com os sedimentos do sistema fluvial simulou-se o desgaste de transporte semelhante ao dosistema fluvial com a utilização do de um tambor rotatório (tumbler). O desgaste foi determinado por uma lupa de mão de 10x e lupabinocular. As curvas de desgaste foram então desenvolvidas em tempo de rotação em relação à perda de peso. Ao comparar o desgastedas amostras a partir do sistema fluvial com as do tumbler, chegou-se à razão de 1 x 10 (distância percorrida no sistema fluvial versus adistância percorrida pela gema no tumbler), respectivamente. Para futura prospecção de ametista em sistemas fluviais com característicassimilares ao da Brejaúba, este método permite a eliminação de muitas estações de amostragem, pois a distância até a fonte pode sermelhor estimada. Representa um método auxiliar de prospecção aluvionar, maximizando o custo/ benefício em relação ao métodoconvencional. Esse método pode ser usado em outros minerais gemológicos como foi realizado para a brasilianita da área de MendesPimentel, em Minas Gerais.
Palavras Chaves: desgaste fluvial, ametista, prospecção
ABSTRACT
FLUVIAL WEAR OF THE AMETHYST FROM BREJAÚBA, MG: AN AUXILIARY METHOD FOR ALLUVIAL PROSPECTING. The research presented here develops a method for estimating the distance that alluvial amethyst has traveled from its source rock to its recovery site inthe fluvial system of the Ribeirão Brejaúba from analysis of the fluvial wear shown on experimental samples. Using samples collected fromthe source region, they were tumbled in the laboratory with sediments from the fluvial system so as to simulate the wear from transport inthat fluvial system. The wear was determined by a hand loupe and 10x binocular loupe. Graphs were then developed showing the time ofrotation versus the weight loss. By comparing the wear of samples from the fluvial system to that in the tumbler a ratio of 1 to 10,respectively, was found. For future prospecting for amethyst in fluvial systems similar to that of Brejaúba, this method permits eliminationof many sampling positions because the distance to the source may be better estimated. This gives an auxiliary method to traditionalfollow-up methods of prospecting maximizing cost/benefits of exploration. This method may be used on other gemstones as has beendemonstrated for brazilianite from the Mendes Pimentel area in Minas Gerais.
Keywords: fluvial wear, amethyst, prospecting
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