A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL NO EXERCÍCIO DA PRÁTICA ODONTOLÓGICA ENTRE O PROFISSIONAL, O PACIENTE COM DEFICIÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO SEUS PAIS E CUIDADORES.
Palavras-chave:
Comunicação não verbal, Paralisia cerebral, deficiências de desenvolvimento, Odontologia, Assistência Odontológica para Pessoas com DeficiênciasResumo
Objetivo: esta é uma descrição de experiência com a comunicação não verbal no atendimento odontológico a indivíduos com deficiências de desenvolvimento atendidos por um serviço de referência de reabilitação motora em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Métodos: no cotidiano do exercício da prática clínica, foram descritas as modalidades de comunicação não verbal (paralinguagem, proxêmica, taxêmica, características físicas, fatores do meio, cinésica, musicoterapia passiva e ativa) e como são empregadas neste projeto de extensão. Resultados: realizou-se uma análise à luz da literatura sobre como estes métodos são efetivos para a consecução de um atendimento odontológico adequado para estes pacientes e para o estabelecimento do cuidado em casa pelos pais e cuidadores. A comunicação não verbal atua como auxiliar da comunicação verbal na transmissão da mensagem para estes pacientes. A comunicação não verbal tem a função de diminuir estados ansiosos comuns nos pacientes em tratamento odontológico. Ao obter sucesso no tratamento odontológico em ambulatório, evita-se que o paciente seja encaminhado para atendimento sob anestesia geral ou que seja atendido sob contenção física ou química. Observou-se que a área de enfermagem é responsável pela maioria dos artigos publicados sobre o tema. Conclusão: a comunicação não verbal é extremamente útil para a redução de estados ansiosos e para reforçar hábitos e comportamentos saudáveis, contribuindo para o sucesso deste projeto de extensão.