ATIVISMO CARTOGRÁFICO, AUTOGESTÃO E O COMUM URBANO
Palavras-chave:
Docencia, escuela común, activismo, cartografíaResumo
O texto resgata brevemente o pensamento de Anísio Teixeira em torno da “escola comum” para, em seguida, a partir de uma experiência concreta, refletir sobre como fazer da sala de aula um espaço de aprendizado colaborativo contaminado pelas diretrizes que orientam principalmente a extensão universitária. Noutros termos, como fazer da sala de aula espaço de construção pedagógica colaborativa voltada à comunidade, a partir do método ativista cartográfico, na mesma medida em que favoreça ensino e pesquisa, dando materialidade ao preceito constitucional da “indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. A reflexão parte da minha experiência no âmbito da disciplina “Ativismo cartográfico, autogestão e o comum urbano” que foi, de certo modo, uma tentativa de ocupar a sala de aula com as lutas e resistências territoriais da cidade dando concretude ao lema da revolta secundarista “ocupa tudo”.