EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E CULTURA DE RUA

Autores

  • Luciana Schleder Almeida Unilab
  • Assaggi Piá Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira - São Francisco do Conde-Bahia-Brasil

Palavras-chave:

Extensão cultural, Juventude, Construção da cidadania

Resumo

Este artigo convida a pensar como mobilizações autônomas ligadas à arte e ao ativismo juvenil contemporâneo podem contribuir como alternativas metodológicas/pedagógicas para a extensão universitária. A partir de um relato de experiência reconstituída por meio da articulação das visões parciais da coordenadora, do estudante bolsista e de um colaborador externo, este texto explora um conjunto de ações extensionistas que envolveram intervenções artísticas inspiradas na Diáspora Africana voltadas à construção de direitos culturais e à emergência de práticas de cidadania. O projeto foi uma oportunidade para práticas pedagógicas ligadas a coalizões entre posicionamentos éticos e estéticos aliados aos movimentos de contestação antirracistas. Os resultados explicitaram efeitos das limitações da institucionalidade da extensão e demonstraram como ações extensionistas podem estar associadas ao ensino e como podem contribuir para valorização de espaços públicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Assaggi Piá, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira - São Francisco do Conde-Bahia-Brasil

Bacharel em Humanidades e licenciando em Ciências Sociais.

Referências

Araújo, J. Z. (2006). A força de um desejo - A persistência da branquitude como padrão estético audiovisual. Revista USP, (69), 72-79.

Bauman, Z. (2005). Identidade. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Cristofoletti, E. C.; Serafim, M. P. (2020). Dimensões Metodológicas e Analíticas daExtensão Universitária. Educação & Realidade, Porto Alegre, 45, n. 1.

Debord, G. (1997). A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: ContraPonto.

Diógenes, G. (2020). Cidade, arte e criação social: novos diagramas de culturas juvenis na periferia. Estudos Avançados, São Paulo, 34 (99), 373-389.

Fraser, N. (1990). Rethinking the Public Sphere: A Contribution to the Critique of Actually Existing Democracy. Social Text, No. 25/26, 56-80.

Gomes, N. L. (2012). Relações Étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem fronteiras,12 (1), 98-109.

Gouvêa, M. J. M. (2007). Com a palavra Mate com Angu: uma intervenção estética no município de Duque de Caxias. (Dissertação de mestrado). Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro.

Grupo de Estudos Multidisciplinares daação afirmativa (GEMAA). (2013). As políticas de ação afirmativa nas universidades estaduais. Rio de Janeiro: UERJ. Disponível em: http://gemaa.iesp.uerj.br/category/boletins/.

Habermas, J. (2014). Mudança estrutural da esfera pública. São Paulo: Unesp.

Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008. [S. l.]: IBGE. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/PNAD/PNAD_2008_v29_Brasil.pdf.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Censo Demográfico 2010. [S. l.]: IBGE. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/2093#resultado.

Mesquita, A. L. (2008). Insurgências Poéticas: arte ativista e ação coletiva (1999-2000). (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03122008163436/publico/dissertacao_Andre_Mesquita.pdf

Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa. . Projeto Político-Pedagógico do Bacharelado em Humanidades. São Francisco do Conde, Unilab (2019), 31(3), 443-466.

Publicado

2022-07-30

Como Citar

SCHLEDER ALMEIDA, L.; PIÁ, A. . EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E CULTURA DE RUA. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, [S. l.], v. 10, n. 1, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/34275. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos