EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE SOBRE HANSENÍASE EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DA BAIXADA MARANHENSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PET-SAÚDE/INTERPROFISSIONALIDADE

Authors

  • Maria Augusta Ribeiro Gaspar
  • Sanny Pinheiro Oliveira
  • Josuel Carlos Oliveira
  • Jundson Dias Brito
  • Joelmara Furtado Dos Santos Pereira
  • Rafaella Lopes Ferreira
  • Lidiane Andréia Assunção Barros
  • Ariane Cristina Ferreira Bernardes Neves
  • Sara Fiterman Lima

Keywords:

Health Education, Leprosy, Community Participation, Interprofessional Education

Abstract

This paper aims to report the experience of recreational activities as a popular health education strategy on leprosy for children under 15 years of age in a Quilombola community, in the municipality of Pinheiro, Maranhão. The activity was part of the Education through Work for Health Program (PET-Sáude/Interprofessionalidade) of the Federal University of Maranhão, Pinheiro campus, developed with 76 children and adolescents under 15 years old, in a public school. Orientations were given on PET-Health and interprofessionalism, in addition to addressing the main aspects of leprosy. Afterwards, playful activities were developed to entertain the participants, which provided a moment of integration between the participants of the activity and the members of the PET. The encounter between interprofessionalism and popular health education in this quilombola community has allowed teachers, students and health professionals to carry out more comprehensive educational practices that are more focused on the real needs of this community.

Keywords: Health Education. Leprosy. Community Participation. Interprofessional Education.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Brasil. Ministério da Saúde (MS). (2006). Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Situação epidemiológica da hanseníase no Brasil-análise de indicadores selecionados na última década e desafios para a eliminação. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico, 44(11).

Brasil. Ministério da Saúde. (2021). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico de Hanseníase. Tiragem: 1ª Edição.

Conceição, D. S., Viana, V. S. S., Batista, A. K. R., Alcântara, A. D. S. S., Eleres, V. M., Pinheiro, W. F., Bezerra, A. C., & Viana, J. A. (2020). A educação em saúde como instrumento de mudança social. Brazilian Journal of Development, 6(8), 59412-59416.

Coscrato, G., Pina, J. C., & Mello, D. F. D. (2010). Utilização de atividades lúdicas na educação em saúde: uma revisão integrativa da literatura. Acta Paulista de Enfermagem, 23, 257-263.

Costa, A. C. D. P., Aragão, T. A. P., Pereira, C. S., de Sousa Nogueira, F. J., Rodrigues, M. G., Callou Filho, C. R., & Figueirêdo, E. B. G. (2020). Educação e Saúde: a extensão universitária como espaço para tencionar e pensar a educação em saúde. Brazilian Journal of Development, 6(4), 21616-21630.

Crisp, N., Chen, L. (2014). Global supply of health professionals. New England journal of medicine, Boston, v. 370, no. 10, p. 950-957.

Falkenberg, M. B., Mendes, T. D. P. L., Moraes, E. P. D., & Souza, E. M. D. (2014). Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 847-852.

Farias, R. C., dos Santos, B. R. F., de Vasconcelos, L. A., de Santana Moreira, L. C., Mourão, K. Q., & Mourão, K. Q. (2020). Hanseníase: educação em saúde frente ao preconceito e estigmas sociais. Research, Society and Development, 9(8), e114984923-e114984923.

Freitas, B. H. B. M. D., Xavier, D. R., Cortela, D. D. C. B., & Ferreira, S. M. B. (2018). Hanseníase em menores de quinze anos em municípios prioritários, Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 21, e180016.

Gonçalves, R. S., Carvalho, M. B., Fernandes, T. C., Veloso, L. S. L., dos Santos, L. F., de Sousa, T. R., & da Luz, I. T. M. (2020). Educação em saúde como estratégia de prevenção e promoção da saúde de uma unidade básica de saúde. Brazilian Journal of Health Review, 3(3), 5811-5817.

Guerrero, M. I., Muvdi, S., & León, C. I. (2013). Retraso en el diagnóstico de lepra como factor pronóstico de discapacidad en una cohorte de pacientes en Colombia, 2000-2010. Revista Panamericana de Salud Pública, 33, 137-143.

Hacker, M. D. A. V. B., Sales, A. M., Albuquerque, E. C. A., Rangel, E., Nery, J. A. C., Duppre, N. C., & Sarno, E. N. (2012). Pacientes em centro de referência para hanseníase: Rio de Janeiro e Duque de Caxias, 1986-2008. Ciência & Saúde Coletiva, 17, 2533-2541.

Lanza, F. M., & Lana, F. C. F. (2011). O processo de trabalho em hanseníase: tecnologias e atuação da equipe de saúde da família. Texto & contexto-enfermagem, 20, 238-246.

Levantezi, M., Moreira, T., Neto, S. S., & De Jesus, A. L. (2014). Leprosy in children under fifteen years in Brazil, 2011. Leprosy review, 85(2), 118-122.

Meneses, R. C. T. D., Zeni, P. F., Oliveira, C. C. D. C., & Melo, C. M. D. (2015). Promoção de saúde em população quilombola nordestina-análise de intervenção educativa em anemia falciforme. Escola Anna Nery, 19, 132-139.

Ministério da Saúde. (2002). Guia para o controle da Hanseníase (No. 10).

Ministério da Saúde (BR). (2016). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional.

Ministério da Saúde (BR). (2017). Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN).

Moreira, A. J., Naves, J. M., Fernandes, L. F. R. M., Castro, S. S. D., & Walsh, I. A. P. D. (2014). Ação educativa sobre hanseníase na população usuária das unidades básicas de saúde de Uberaba-MG. Saúde em debate, 38, 234-243.

Neves, D. C. D. O., Ribeiro, C. D. T., Santos, L. E. S., & Lobato, D. D. C. (2017). Tendência das taxas de detecção de hanseníase em jovens de 10 a 19 anos de idade nas Regiões de Integração do estado do Pará, Brasil, no período de 2005 a 2014. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 8(1), 29-37.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. (2016). Atualização global da hanseníase, 2015: tempo de ação, responsabilidade e inclusão. Wkly Epidemiol Rec. 91 (35): 405-20.

Ribeiro, M. D. A., Silva, J. C. A., & Oliveira, S. B. (2018). Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Revista Panamericana de Salud Pública, 42, e42.

Romero-Montoya, I. M., Beltrán-Alzate, J. C., Ortiz-Marín, D. C., Diaz-Diaz, A., & Cardona-Castro, N. (2014). Leprosy in Colombian children and adolescents. The Pediatric infectious disease journal, 33(3), 321-322.

Silva, J. A. M. D., Peduzzi, M., Orchard, C., & Leonello, V. M. (2015). Educação interprofissional e prática colaborativa na Atenção Primária à Saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 49, 16-24.

Vasconcelos E. M. (2001). Participação popular e educação nos primórdios da saúde pública brasileira. In: Vasconcelos EM, organizador. A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da Rede de Educação Popular nos Serviços de Saúde. São Paulo: Editora Hucitec.

Vila, A. C. D., & Vila, V. D. S. C. (2007). Tendências da produção do conhecimento na educação em saúde no Brasil. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 15, 1177-1183.

World Health Organization. (2016). Estratégia global para Hanseníase 2016-2020: aceleração rumo a um mundo sem hanseníase. Genebra: World Health Organization.

Published

2023-07-22

How to Cite

RIBEIRO GASPAR, M. A. .; PINHEIRO OLIVEIRA, S.; OLIVEIRA, J. C. .; DIAS BRITO, J. .; FURTADO DOS SANTOS PEREIRA, J. .; LOPES FERREIRA, R. .; ASSUNÇÃO BARROS, L. A. .; FERREIRA BERNARDES NEVES, A. C.; FITERMAN LIMA, S. . EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE SOBRE HANSENÍASE EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DA BAIXADA MARANHENSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PET-SAÚDE/INTERPROFISSIONALIDADE. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, [S. l.], 2023. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/36318. Acesso em: 18 jul. 2024.