Diretrizes para Autores
Obs: A mensagem sobre a obrigatoriedade do cadastro no site é uma mensagem padrão do sistema. Estamos fazendo as submissões dos trabalhos por e-mail.
1. Da submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com os critérios serão devolvidas aos autores.
- A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
- O autor precisa estar vinculado em um curso de Ciências Sociais ou áreas afins, ou ter encerrado seu vínculo em no máximo 1 ano.
- O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word.
- A contribuição deve estar de acordo com as normas de publicação da revista
1.2. O recebimento de trabalhos será feito unicamente por meio do endereço de e-mail revistatrespontos@gmail.com.
- Não é necessário cadastro no sistema para a submissão de trabalhos.
- O autor deve inserir no campo “assunto” do e-mail as palavras “Submissão de artigo” (ou o tipo do trabalho correspondente: ensaio, resenha, entrevista ou relato de experiência).
- O autor deverá inserir no e-mail o arquivo completo do trabalho em formato Word e um documento de comprovação do vínculo à graduação de todos os autores, como um comprovante de matrícula, histórico escolar ou diploma de graduação.
Para os trabalhos em coautoria com orientadores é necessário inserir também um documento de comprovação de orientação.
2. Das normas e diretrizes para submissão
2.1. A Revista Três [...] Pontos recomenda aos seus colaboradores que enviem seus trabalhos condizentes com as seguintes normas:
- O trabalho precisa se enquadrar em uma das 5 modalidades: artigos, ensaios, resenhas, entrevistas ou relatos de experiência.
- É permitida a autoria de, no máximo, 5 (cinco) graduandos(as). Não é permitida co-autoria com estudantes de pós-graduação ou professores(as) (a não ser em casos de orientação).
- Os trabalhos devem conter o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es) na margem superior à direita.
- Os trabalhos devem conter uma identificação do curso de graduação, o nome da universidade seguido da sigla, e um email para contato do(s) autor(es) em nota de rodapé. (Exemplo: Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. E-mail: moraes@hotmail.com.).
- Os trabalhos deverão seguir as normas de formatação abaixo:
- Fonte: Times New Roman;
- Tamanho: 12;
- Espaçamento: entre linhas 1,5;
- Margens: 2,5 (todas);
- Alinhamento: justificado;
- Utilização de Grifos:
-
- Aspas (“ “): apenas para metáforas, transcrições e citações;
- Negrito: somente para títulos de capítulos, tópicos, tabelas e gráficos;
- Itálico: apenas para palavras estrangeiras, títulos de livros, jornais, artigos, teses etc., quando aparecerem no corpo do texto. Somente em casos excepcionais o itálico deve ser usado para ressaltar palavras e expressões, porém sugerimos que esse artifício seja evitado;
- Nunca utilizar sublinhado;
- As imagens (tabelas, quadros, figuras, ilustrações, gráficos e desenhos) que estiverem no corpo do texto devem ser numeradas e legendadas, com indicação da fonte e acesso na legenda. Os e as proponentes devem apresentar permissão para uso de cada uma das imagens, ou indicar se gozam da condição de Domínio Público;
- Na submissão do trabalho, é pedido que insiram as imagens em arquivos separados do texto, como documentos suplementares, em alta resolução. Tabelas e quadros devem vir em Word, figuras e ilustrações devem vir em JPEG e gráficos e planilhas em Excel, com indicação de títulos e fontes;
- As referências bibliográficas e citações devem estar de acordo com as orientações técnicas recomendadas pela revista apresentadas a seguir.
3. Das Orientações Técnicas
3.1. Citações e referências bibliográficas
- Citação de autores no texto:
- Um autor: No caso em que o nome do autor vem entre parênteses, este deve estar em letras maiúsculas e minúsculas, seguido de vírgula e o ano da publicação. Convém que também se indique a localização do trecho citado:
Exemplos: (FIALHO, 2004, p. 15) ou (FIALHO, 2004, cap. 2)
- No caso da indicação do autor estar fora dos parênteses, o nome do autor não deve estar em letras maiúsculas, como no exemplo:
Exemplo: Fialho (2004, p. 15)
- No caso da existência de dois autores para a mesma publicação, a formatação segue o mesmo padrão mostrado acima, mas deve haver o acréscimo da letra “&”, no caso da menção feita entre parênteses:
Exemplos: Nunes e Silame (2006) ou (Nunes & Silame, 2006);
- Três ou mais autores: até três autores, todos devem ser referenciados:
Exemplos: Martins, Jorge e Marinho (1972) ou (Martins, Jorge e Marinho, 1972);
- Mais de três autores: devem ser mencionados os três primeiros autores, seguidos da expressão “et al.” em itálico, acrescida da data e da página, conforme já mostrado:
Exemplos: Jardim, Suzano, Jamil et al. (1965) ou (Jardim, Suzano, Jamil et al., 1965);
- Citação de trabalhos de diferentes autores: todos eles são mencionados, obedecendo-se a ordem alfabética ou cronológica, separados por ponto e vírgula:
Exemplos: Atanasiu (1967); King (1965); Lirons (1955); Thomas (1973) ou (Atanasiu, 1967; King, 1965; Lirons, 1955; Thomas, 1973);
- Citações de diversos documentos de mesmos autores publicados em um mesmo ano: são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas do alfabeto após a data, e sem espacejamento:
Exemplo: Carraro (1973a); Carraro (1973b);
- Coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data: acrescentar as iniciais de seus prenomes:
Exemplo: Barbosa, N. (1958); Barbosa, R. (1958);
- Citação de citação: identificar a obra diretamente consultada. A expressão latina apud significa citado por, conforme, segundo:
Exemplos: Silva apud Pessoa (1980) ou (Silva apud Pessoa, 1980);
- Citação onde conste a numeração das páginas utilizadas: acrescentar uma vírgula após o ano da publicação, seguindo de “p.”, espacejamento e o número da página. No caso em que a citação ocupa duas páginas na publicação original, então utiliza-se o hífen entre os números das páginas:
Exemplos: (Barbosa, 2006, p. 45) ou (Barbosa, 2006, p. 46-47)
3.2. Transcrição textual de parte da obra:
- Citação: é a menção no texto de uma informação colhida de outra fonte. Pode ser direta, indireta e citação de citação.
- Citação direta: é a cópia exata ou transcrição literal de outro texto (leis, decretos, regulamentos, fórmulas científicas, palavras ou trechos de outro autor). O tamanho de uma citação determina sua localização no texto da seguinte forma:
- Até 3 linhas: deve ser contida entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplo: De acordo com Faria (2003, p. 32), “A essa determinação, Pêcheux denomina de formação ideológica [...]”.
- Mais de 3 linhas: deve ser destacada com um recuo da margem esquerda (4 cm), entre aspas e em itálico, tamanho 10.
Exemplo:
De acordo com Borges (2003, p. 45),
“Pelos dados do IBPT, os contribuintes brasileiros pagaram aos governos federal, estaduais e municipais a soma de R$ 546,97 bilhões no ano passado (R$ 482,36 bilhões em2002). Esse valor indica que a carga sobre o PIB cresceu 0,23 ponto percentual em 2003 em relação a 2002. Com base nesse aumento, a carga tributária do ano passado será de 36,68% do PIB estava em 36,45% em 2002”.
- Em citações diretas, o ponto final deve ser utilizado para encerrar a frase e não a citação:
Exemplo: Para Burke e Ornstein (1999, p. 114): “Era fácil para a Igreja controlar um mundo iletrado, principalmente por meio de suas comunidades monásticas e bispos”.
- Supressões, acréscimos e comentários: utilizar colchetes [ ]
Exemplo: “Esta [a cultura humana] só desenvolveu-se porque o homem tem a faculdade linguística por excelência. Isto é, o homem necessita de significados para viver [...]”
- Ênfase em trechos da citação: indicar com a expressão “grifo nosso” ou “grifo próprio” entre parênteses, após a chamada da citação.
-
- ATENÇÃO: Não se usa mais “grifo do autor”
- Citação em língua estrangeira: Quando houver uma citação em idioma estrangeiro, (original), faz-se uma citação direta. Nesse caso indica-se a tradução em nota de rodapé. Sugerimos minimizar esse uso, e optar, quando existir, por referências em português.
- Tradução: Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir após a chamada da citação, a expressão: tradução nossa, entre parênteses.
Exemplo: (Belkin, 1982, tradução nossa).
- Notas de rodapé: as notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos ou tecer considerações que não são incluídas no texto para não interromper a sequência lógica da leitura. Sugerimos que tais notas sejam pouco utilizadas.
3.3. Referências bibliográficas
- Para a elaboração das referências bibliográficas solicitamos que seja seguida uma padronização própria da Revista Três [...] Pontos. As regras gerais são as seguintes:
-
- Alinhamento de texto: à esquerda
- Espaçamento: simples entre linhas
- Fonte: Times New Roman.
- Tamanho: 12
- Ordem: Alfabetica e NÃO numerada
- E o mais importante: espaço de uma linha em branco entre duas referências
- Livro: SOBRENOME (em caixa alta), Nome. Título da obra (em negrito): Subtítulo (se houver). Número da edição, (se houver). Local de publicação: Editora, ano de publicação da obra. (Obs: No caso de 2 autores, separá-los com “&”. No caso de três autores, separá-los com ponto e vírgula “;”. No caso de mais de três autores, separá-los com ponto e vírgula “;” seguidos de et al).
Exemplo: SACHS, Ignacy. Ecodesenvolvimento, crescer sem destruir. 2ª edição. São Paulo: Vértice, 1986.
- Artigo: SOBRENOME (em caixa alta), Nome abreviado. Título do artigo. Título da Revista (em negrito), Local de publicação, número, volume, páginas inicial-final, data de publicação.
Exemplo: REIS, E. Elites Agrárias, State-Building e Autoritarismo. Dados. Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p. 275-96, 1982.
- Monografias, dissertações ou teses: SOBRENOME (em caixa alta), Nome. Título (em negrito): Subtítulo (se houver). Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (tese, dissertação ou monografia) área de concentração (em parênteses) – Instituição, Local, ano da defesa.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Curso de Educação – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
- Sites: NOME DO AUTOR OU ORGANIZAÇÃO (em caixa alta). Nome do site (em negrito), ano. Ementa (descrição). Disponível em: URL. Acesso em: dia, mês e ano.
Exemplo: METTZER. Site do Mettzer, 2020. A plataforma para desenvolver seus trabalhos e pesquisas acadêmicas. Disponível em: https://www.mettzer.com/. Acesso em: 18 nov. 2020.
OBS: Pedimos que atentem para o fato de que só devem utilizar nas Referências Bibliográficas as obras citadas no corpo do texto.
IMPORTANTE: Todas as normas não mencionadas neste regulamento deverão seguir o padrão ABNT.
Apresentação Dossiê
- Apresentação
1.1 O corpo editorial da Revista Três [...] Pontos tem o prazer de convidar autoras e autores para a submissão de artigos, ensaios, resenhas e relatos de experiência para compor a Edição 18.2: “Pluralidades e Singularidades: Marcadores Sociais da Diferença"
- Sobre a temática
2.1 Quem nunca ouviu? Quem nunca viu? Quem nunca foi? Quem nunca pode? É olhando as subjetividades e especificidades de cada grupo que coloca-se em foco o debate sobre os marcadores sociais da diferença. Definidos não por indicadores quantitativos, mas comprovados por eles, os ditos marcadores sociais são termos contrastivos, ou “categorias”, que se referem a um conjunto de variáveis com valores socialmente construídos que atuam nos processos de diferenciação social e de posicionamento dos sujeitos no mundo e em suas relações.
Nesse sentido, a discussão em torno dessas “categorias” de diferença compreende o indivíduo como um sujeito formado por vivências discursivas nas quais gênero, classe, raça, entre outras, não são considerados meras características particulares ou independentes, mas fatores que se entrelaçam de maneira a produzir maior ou menor inclusão/exclusão social, a depender do quanto confrontam identidades sociais hegemônicas. Dito de outra forma, as desigualdades, preconceitos e estigmas, são produzidas dentro da configuração dos sistemas de classificação social e geram, para além, a constituição de corpos e identidades coletivas.
Em termo de raça, ao ser compreendida como construção político-social, é uma categoria articulada à prática de hierarquização social de pessoas segundo a cor de sua pele e traços fenotípicos. Em termo de gênero, ao ser compreendido como o conjunto de ideais relativos ao imaginário sexual que pautam ações e trajeitos, faz-se uma categoria que recorta nas convenções de sexo atributos condizentes a alguém. Da mesma forma, sexualidade, classes, gerações, naturalidade, região ou localidade, profissão, idade…, entre outras, são todas marcas socialmente atribuídas que estabelecem níveis de segregação e possibilidades, apreendendo um processo de preconceitos interligados que podem ocorrer de forma escancarada ou silenciosa no cotidiano e são suscitado por narrativas tradicionais e reproduzidos, muitas vezes, em narrativas ficcionais.
Assim, abordar a questão dos marcadores sociais da diferença e das interseccionalidades diz respeito a entender suas raízes, consequências e imbricações que produzem e reproduzem desigualdades, resistências e confrontamento das opressões. Nesse sentido, ciente da relevância do estudo da temática, a Revista Três Pontos convida graduandos e recém-graduados a submeterem artigos, ensaios, resenhas e relatos de experiência que tragam reflexões para as assimetrias produzidas em torno das diferenças.